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Vibra (VBBR3) reporta lucro líquido de R$ 292 milhões no 2TRI25, queda 66,3%

Vibra (VBBR3) reporta lucro líquido de R$ 292 milhões no 2TRI25, queda 66,3%

A Vibra (VBBR3) informou lucro líquido de R$ 292 milhões no segundo trimestre do ano (2TRI25) sobre o lucro de R$ 867 milhões do mesmo período do ano passado, sofrendo uma queda de 66,3%.

No acumulado do primeiro semestre do ano, a empresa de combustíveis registrou lucro líquido de R$ 893 milhões ante lucro de R$ 1,6 bilhão no mesmo período do ano passado, tendo um recuo de 46,1%.

Em termos ajustados, o lucro líquido do período foi de R$ 493 milhões ante R$ 867 milhões do 2TRI24, tendo uma variação negativa de 43,2%.

O ebitda ajustado chegou a R$ 1,4 bilhão no 2TRI25 frente a R$ 1,5 bi em igual período do ano passado, tendo uma retração de 5%. No primeiro semestre do ano, a empresa informou ebitda acumulado de R$ 3,4 bilhões ante R$ 2,9 bilhões do mesmo período do ano passado, uma elevação de 18,1%.

Já a receita líquida ajustada foi de R$ 45,7 bilhões no segundo trimestre deste ano frente a R$ 42,2 bilhões do 2TRI24, perfazendo uma alta de 8,2%. No acumulado deste ano, foi de R$ 90,7 bilhões contra R$ 82 bilhões dos seis primeiros meses do ano passado, tendo uma elevação de 10,6%.

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Vibra (VBBR3) mantém volumes estáveis e amplia participação de mercado

A VBBR3 encerrou o segundo trimestre de 2025 com volume total vendido de 8,7 milhões de m³, resultado estável na comparação anual e 4% superior ao registrado no primeiro trimestre do ano. Entre os destaques, o segmento de lubrificantes cresceu 6% em relação ao 2TRI24, alcançando o maior patamar desde 2020, enquanto o Ciclo Otto avançou 5% na comparação trimestral. A participação de mercado aumentou 0,3 ponto percentual frente ao 1TRI25, atingindo 23,7%.

O segmento de Renováveis registrou receita líquida de R$ 1,4 bilhão no trimestre, com Ebitda de R$ 274 milhões, alta de 21% sobre o mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado pela entrada em operação de novas plantas de geração distribuída e pela ampliação na captura de sinergias, apesar do aumento do curtailment e das dificuldades enfrentadas no segmento de trading. A companhia destacou o foco na gestão eficiente de custos, OPEX e liability management.

Na análise por produto, o Ciclo Otto apresentou alta de 1% no volume comercializado em relação ao 2TRI24, enquanto o diesel manteve estabilidade no mesmo comparativo. Já o óleo combustível teve retração de 37% no período, e os lubrificantes repetiram o avanço anual de 6%.

A margem comercial foi mantida em níveis acima do trimestre anterior, refletindo a consistência da estratégia da Vibra, apoiada em maior eficiência operacional e agilidade na atuação de mercado. No entanto, a margem bruta por m³ recuou 13% na comparação anual, para R$ 218/m³, pressionada por perdas relacionadas a ajustes de inventário.