A Vale (VALE3) foi considerada ré pela Justiça Federal juntamente com a Tüv Sud e mais 16 pessoas por conta da tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho (MG), ocorrida em 2019. A justiça acatou um pedido que havia sido feito pelo Ministério Público Federal (MPF).
A tragédia, ocorrida em janeiro de 2019 culminou quando a barragem da mina Córrego do Feijão se rompeu inundando a cidade de Brumadinho com lama e rejeitos provenientes da operação de mineração do local. Foram mortas 270 pessoas, além de danos ambientais.
A Tüv Sud foi considerada ré porque foi a empresa que fez a avaliação de engenharia da barragem e atestou a suposta segurança do local, liberando o uso da barragem. Já as pessoas que foram denunciadas como rés está o ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman.
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Tragédia da Vale (VALE) em Brumadinho trouxe anos ambientais
Além das mortes, entre os danos ambientais estão eventuais crimes contra a flora, a fauna, além do crime de poluição, que serão imputados às 16 pessoas, incluindo o ex-presidente da mineradora. Todas elas também foram denunciadas por homicídio qualificado.
O caso de Brumadinho poderia prescrever já nesta quarta-feira (25) porque é a data em que o incidente completa quatro ano. Ontem, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, pediu que a Justiça Federal agilizasse o processo antes da prescrição da tragédia.
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Como as denúncias foram aceitas, agora o incidente não corre mais o risco de prescrever. Entre os danos ambientais, o MPF calcula ainda “incontáveis danos” ao longo de 500 quilômetros do rio Paraopeba.
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