O valor de mercado da Vale (VALE3) atingiu nesta quinta-feira (19), seu menor valor de mercado desde 2020, época da pandemia da covid-19, chegando a aproximadamente R$ 244 bilhões.. A queda reflete o impacto de diversos fatores macroeconômicos e setoriais que têm pressionado a companhia, uma das maiores mineradoras do mundo.
De acordo com informações do jornal Valor Econômico, entre os principais elementos que contribuíram para esse cenário estão a desaceleração econômica global e a redução da demanda por commodities metálicas, especialmente do mercado chinês, um dos maiores consumidores de minério de ferro.
Além disso, o aumento da competitividade no setor e a oscilação nos preços do minério também pesaram sobre os resultados da mineradora.
Os preços do minério de ferro hoje (19) encerraram o dia em queda de 1,08% atingindo o nível mais baixo em quase um mês, com preocupações com cenário de demanda chinesa e perspectiva de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve no próximo ano que pesaram sobre o sentimento.
No mercado de Dalian, principal referência para o minério de ferro, os contratos futuros fecharam em queda de 1,08%, cotados a US$ 106,69 por tonelada.
Por volta das 16h55, as ações $VALE3 recuavam 1,79%, negociadas a R$ 53,83.

Vale (VALE3) prevê aumento na produção
A Vale anunciou no começo do mês, suas projeções de produção para os próximos anos, prevendo alcançar 328 milhões de toneladas (Mt) de minério de ferro fino em 2024, com expectativa de atingir entre 340 e 360 Mt até 2026.
Além disso, a produção de cobre deve saltar de 345 mil toneladas em 2024 para até 700 mil toneladas em 2035.
A companhia também estima um investimento total de US$ 6,1 bilhões em 2024, dos quais US$ 4,4 bilhões serão destinados à manutenção e US$ 1,7 bilhão a projetos de crescimento.
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