A agência de risco S&P Global eleva notas de crédito de 24 empresas brasileiras sob sua cobertura. Esse movimento ocorre após a agência ter revisado o rating nacional, sinalizando uma perspectiva mais otimista para o ambiente econômico do país.
Ontem, a S&P revisou para cima o rating do Brasil, na escala de longo prazo de BB- para BB e manteve a perspectiva estável. De acordo com a agência, a elevação foi motivada pela aprovação da reforma tributária, que marca um progresso na questão fiscal nacional.
Com isso, um conjunto de 16 empresas, incluindo gigantes como Petrobras (PETR3; PETR4), Rumo (RAIL3), BRF (BRFS3), Sabesp (SBSP3), Cosan (CSAN3), Energisa (ENGI11) e Neoenergia (NEOE3), entre outras, teve suas notas de crédito ajustadas de BB- para BB, alinhando-se à classificação soberana. Este grupo foi destacado devido à sua exposição a um ambiente regulatório específico ou por serem entidades estatais.
Por outro lado, sete empresas adicionais também testemunharam um aumento em suas notas de crédito, mesmo não estando estritamente atreladas à classificação soberana. Empresas com presença global, baixa correlação com a economia doméstica do Brasil ou uma sólida situação de liquidez foram beneficiadas por esse ajuste.
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S&P Global eleva notas: consolidação de momento positivo
Outras companhias como a Ambev (ABEV3) se destacou com uma elevação de sua nota de crédito de BBB para BBB+. A Raízen (RAIZ4), cuja nota subiu de BBB- para BBB, a Localiza (RENT3), Ultrapar (UGPA3) e Nexa Resources, tiveram as notas elevadas de BB+ para BBB-.
Votorantim e Votorantim Cimentos também viram suas notas crescerem de BBB- para BBB, consolidando o impacto positivo da elevação nacional e podem ter benefícios pelo lado econômico já que a S&P Global eleva notas das companhias acompanhando o ritmo nacional.
