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Sequoia (SEQL3): BTG Pactual (BPAC11) recomenda compra a preço-alvo de R$ 23

Sequoia (SEQL3): BTG Pactual (BPAC11) recomenda compra a preço-alvo de R$ 23

O BTG Pactual (BPAC11) divulgou relatório sobre a Sequoia (SEQL3), empresa do ramo de logística e transportes, com recomendação de compra das ações da companhia a preço-alvo de R$ 23.

O valor representa um potencial de valorização próximo dos 290% a partir das cotações atuais da companhia.  Nesta quarta-feira, os papéis eram negociados próximo do valor de R$ 6, em estabilidade no dia.

As ações da Sequoia já chegaram a R$ 30, durante o ano de 2021. Em 2022, porém, o valor máximo foi de R$ 15,65, em fevereiro; desde junho, estão sempre abaixo de R$ 10, conforme o gráfico abaixo.

Imagem mostra gráfico de linha com as cotações da Sequoia (SEQL3) desde o início de 2022. O valor começou oscilando entre R$ 13 e R$ 15, caiu para R$ 10 a partir de junho e hoje está em R$ 6.
Cotações da Sequoia (SEQL3) desde o início de 2022 – Fonte: Google

Sequoia (SEQL3) apresenta resultados razoáveis no 3TRI22

Os números da Sequoia no terceiro trimestre foram em linha com as estimativas do banco: receita líquida foi de R$ 453 milhões (aumento de 21% a/a e 5% abaixo de nossa estimativa) e o EBITDA (IFRS) foi de R$ 67 milhões (vs. R$ 56 milhões no 3T21).

Sem impactos não recorrentes, o EBITDA ajustado (sem IFRS) foi de R$ 46 milhões (10% a/a, em linha com as projeções), com margem de 10,1% (-100bps a/a, 150bps t/t; 60bps vs. BTGe). Por fim, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 12 milhões (vs. -R$ 0,3 milhão no 3T21).

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Excluindo impactos não recorrentes e o ágio, o lucro líquido ajustado foi de R$ 9 milhões (-50% a/a e ligeiramente abaixo de estimativa de R$ 13 milhões). O ROIC ajustado atingiu fortes 44% (estável t/t), de acordo com os cálculos da empresa.

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B2C se apresenta como principal motor de crescimento

A Sequoia apresentou sólido crescimento de receita (21% a/a), impulsionado principalmente pelo segmento B2C, que registrou receita bruta de R$ 344 milhões ( 31% a/a), enquanto B2B atingiu R$ 148 milhões ( 8% a/a ) e a logística ficou em R$ 47 milhões (estável a/a).

Os pedidos B2C aumentaram 72% a/a (para 19,2 milhões), mas como esperado, o ticket médio caiu 24% a/a, para R$ 18, refletindo uma maior proporção de itens mais leves no mix de produtos. Os pedidos B2B apresentaram crescimento de 12% a/a, atingindo 1,6 milhão de pedidos, com ticket médio caindo para R$90 (estável a/a e -6% t/t).

Ao todo, a margem bruta (IFRS) foi de 19% (estável a/a e 70bps t/t), refletindo a capacidade da empresa de ajustar os preços com mais frequência. Em termos de alavancagem, a Sequoia apresentou dívida líquida/EBITDA de 1,7x (vs. 1,4x no trimestre anterior), enquanto o capex aumentou para R$ 16 milhões (vs. R$ 7 milhões no 2T22).

Margens impactadas, mas banco mantém compra para Sequioa (SEQL3)

Os números do terceiro trimestre da Sequoia mostraram um bom crescimento de receita, mas margens menores a/a devido a um mix mais fraco. “Por outro lado, as margens continuaram em expansão t/t, mostrando a sazonalidade positiva do período com melhor mix de produtos”, diz o relatório.

Os analistas mantêm recomendação de compra a partir de quatro sinais que devem ser observados pelos investidores:

  • desempenho durante a Black Friday e as festas de fim de ano;
  • potenciais novas fusões e aquisições, uma vez que a SEQL tem poder de fogo para adquirir mais empresas;
  • crescimento orgânico, principalmente em B2C;
  • exposição a players asiáticos;
  • desempenho da margem.
Imagem mostra dados do resumo financeiro e do valuation da empresa Sequoia (SEQL3)

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