A EQI Research recomenda que os investidores participem da segunda fase da privatização da Sabesp ($SBSP3).
O período de reserva de investimentos para a segunda fase da oferta termina nesta segunda-feira (15), e a precificação das ações será confirmada na quinta-feira (18).
“A valorização recente das ações no mercado reflete a antecipação dos investidores, prevendo que sofrerão rateio e não serão plenamente alocados na oferta. Contudo, acreditamos que para o investidor que deseja montar uma posição em ações da companhia, a oferta é a melhor maneira, pela perspectiva de aquisição das ações com desconto em relação aos preços atuais de mercado, podendo complementar a posição posteriormente no mercado secundário”, afirma a casa de análise, que tem recomendação de compra para as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 115.
Privatização da Sabesp: entenda a oferta
A segunda fase da privatização da Sabesp está gerando forte interesse no mercado financeiro devido ao preço relativamente baixo das ações.
O governo planeja vender 17% da companhia de forma pulverizada, o que atraiu ordens no valor de mais de R$ 110 bilhões até o final da semana passada. No entanto, essa demanda é inflacionada pela expectativa de rateio entre os investidores, e a demanda real deve ser em torno de R$ 30 bilhões.
Apesar da alta demanda, o preço por ação na segunda fase deve ser de R$ 67, o que representa uma queda de 19,42% em relação ao valor atual das ações, que fechou em R$ 83,15 na sexta-feira (12).
Esse valor de R$ 67 por ação foi o mesmo oferecido pela Equatorial na primeira fase da oferta, estabelecendo um teto para a segunda fase.
Vale lembrar, na primeira fase da privatização, concluída em 28 de junho, apenas a Equatorial demonstrou interesse em se tornar acionista de referência. Agora, além de deter 15% do negócio, a empresa terá poder de indicação do presidente do conselho e de outros cargos estratégicos. O grupo não poderá vender seus papéis até 2029.
Espera-se que a venda de 32% das ações arrecade cerca de R$ 14,8 bilhões, deixando o governo estadual, atualmente controlador, com 18% da companhia.
Segundo fontes do mercado, a alta demanda nesta etapa é explicada não apenas pelas ordens inflacionadas, mas também pela significativa diferença de preço em relação ao valor atual das ações.
Além disso, a presença da Equatorial como sócia de referência foi vista de forma positiva pelos investidores. Entre os interessados em se tornar acionistas minoritários estão grandes fundos estrangeiros e nacionais, que possuem uma visão de longo prazo.
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