A Raízen (RAIZ4) anunciou que sua subsidiária, Raízen Fuels Finance S.A., precificou uma emissão de US$ 750 milhões em títulos de dívida (notes) com vencimento em 2032 e cupom de 6,25% ao ano.
De acordo com a empresa, a operação, que conta com garantia da própria Raízen e da Raízen Energia S.A., deverá ser concluída em 8 de julho.
De acordo com o comunicado, os papéis serão distribuídos exclusivamente para investidores institucionais qualificados nos Estados Unidos, conforme a “Rule 144A” do Securities Act, e para investidores fora dos EUA.
A oferta recebeu a mesma classificação de crédito da Raízen pelas agências internacionais Fitch Ratings e Standard & Poor’s: nota “BBB”, com grau de investimento em escala global. O rating reforça a confiança do mercado na solidez financeira da companhia, que atua nos setores de energia renovável, etanol e distribuição de combustíveis.
A emissão faz parte da estratégia da empresa de diversificar fontes de financiamento e alongar o perfil de sua dívida, em um momento em que a busca por ativos com grau de investimento permanece aquecida entre investidores globais.
Raízen (RAIZ4): como foi o balanço do 1TRI25
A RAIZ4 divulgou prejuízo líquido de R$ 2,570 bilhões no terceiro trimestre da safra 2024/2025 ante lucro líquido de R$ 793,3 milhões do mesmo período do ano anterior. Já no acumulado do ano, o prejuízo foi de R$ 1,663 bilhão ante lucro líquido de R$ 1,492 bilhão do mesmo período do ano anterior, também revertendo o resultado positivo em negativo.
Enquanto isso, o ebitda recuou 46%, caindo para R$ 2,557 bilhões no trimestre apurado contra R$ 4,737 bilhões do ano anterior. Em termos ajustados, a queda foi de 20,5%, caindo de R$ 3,929 bilhões para R$ 3,123 bilhões no terceiro trimestre da safra.
A receita líquida da companhia foi de R$ 66,872 bilhões contra R$ 58,491 bilhões do mesmo período do ano anterior, tendo uma elevação de 14,3%.
Já o ebitda ajustado do período foi impulsionado pelo avanço nas vendas de açúcar e etanol, mas teve seu crescimento limitado pelo desempenho mais fraco das operações de trading.