A Petrobras (PETR4) informou a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) com a Gerdau (GGBR4). O objetivo é de explorar oportunidades comerciais e estabelecer parcerias em projetos voltados para a descarbonização e inovação tecnológica.
O acordo abrange áreas como combustíveis de baixo carbono, hidrogênio e seus derivados, captura, transporte e armazenamento de carbono (CCUS), além de pesquisa e desenvolvimento (P&D) relacionados à integridade de materiais em ambiente marítimo e à produção de aço por meio da “redução direta” utilizando gás natural.
O processo de redução direta é uma alternativa ao método tradicional de produção de aço, substituindo o carvão por gás natural, o que pode resultar em uma redução significativa nas emissões de carbono associadas à fabricação de aço.
“Essa parceria envolve a avaliação de potenciais modelos de negócio para combustíveis de baixo carbono, hidrogênio e seus produtos, CCS (captura, transporte e armazenamento de CO2), projetos de P&D relativos à integridade de materiais em ambiente marítimo e de produção de aço via “redução direta” a gás natural”, destaca Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras.
Acordo da Petrobras (PETR4) e Gerdau está alinhado com empresas
O Memorando de Entendimento, que tem caráter não vinculante e validade de dois anos, está alinhado com as diretrizes estratégicas de ambas as empresas. A iniciativa visa avançar na descarbonização das operações e promover a transição energética, contribuindo para o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis e eficientes.
De acordo com Flávia Souza, diretora global de Energia e Suprimentos da Gerdau, a produtora de aço segue avançando em seu compromisso de reduzir ainda mais sua intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE), que atualmente é de 0,91 t CO₂e por tonelada de aço para 0,82 t CO₂e por tonelada de aço até 2031.
“Aos 123 anos de história, a Gerdau está comprometida em ser parte das soluções aos desafios e dilemas da sociedade, atuando de forma colaborativa na construção de um futuro mais sustentável para todo o planeta. Parcerias como esta contribuem para o desenvolvimento de tecnologias e iniciativas que visam uma economia de baixo carbono, criando avenidas de oportunidade para a descarbonização da indústria do aço”, afirma Flávia.
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