A Petrobras (PETR4) concluiu sua oferta de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e colocou a Metanol do Nordeste (Metanor) à venda, conforme dois documentos distintos encaminhados ao mercado.
Em relação aos CRIs, a petroleira disse que foi encerrada, ontem, a oferta pública de distribuição dos referidos títulos em até três séries, integrantes da 1ª, da 2ª e da 3ª séries da 67ª emissão da Opea Securitizadora S.A., lastreados em notas comerciais escriturais integrantes da 2ª emissão da companhia (notas comerciais).
Também disse que os CRIs alcançam o montante de R$ 1.514.971.000,00 bilhão e a oferta permitiu à companhia captar recursos no mercado local a custos competitivos, em linha com sua estratégia de gestão de passivos.
“A liquidação final da oferta ocorreu em 5 de dezembro de 2022”, destacou.

Petrobras (PETR4): Metanor
Em relação à Metanor, disse que iniciou a fase vinculante referente à venda da totalidade de sua participação acionária, correspondente a 34,54% do capital total da referida empresa, com sede em Camaçari, no estado da Bahia.
Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite (Process Letter) com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.
“Essa operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à Petrobras”, destacou.
E acrescentou que a Metanor é uma sociedade anônima, constituída em 1969, controlada em conjunto pela Petrobras e pela Dexxos Participações S.A. Atua, através de sua subsidiária COPENOR – Companhia Petroquímica do Nordeste S.A, nos segmentos de comercialização de metanol e produção de seus derivados, notadamente formaldeído e hexamina.
Jorge Zelada
Em um terceiro documento encaminhado ao mercado, onde presta esclarecimentos, a Petrobras disse que na ação penal ação penal n° 0165271-33.2016.4.02.5101, Jorge Luiz Zelada foi denunciado pelo Ministério Público Federal pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro com relação à construção da plataforma P-50.
Segundo a denúncia, os crimes teriam sido praticados enquanto o senhor Jorge Luiz Zelada “teria sido Gerente-Geral de Engenharia da Petrobras, em setor designado sob a sigla IEEPT, entre 21/02/2003 e 03/03/2008”.
Os esclarecimentos foram um contraponto à notícia veiculada em portal, cujo título trazia “Ex-diretor da Petrobras é condenado por fraudes em construção de plataforma”.
O conteúdo, elencou, trazia as seguintes afirmações:
Nesta quarta-feira, 30, a Justiça do Rio de Janeiro condenou o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada, a 9 anos e 5 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF) as irregularidades envolvem a construção da plataforma P50 da estatal. O MPF alega que Zelada recebeu US$ 3,3 milhões em formato de propina para ajudar um estaleiro, o Jurong, de Cingapura, a conseguir, no ano de 2006, um aditivo de contrato de US$ 67,5 milhões para que a petrolífera brasileira convertesse um navio na plataforma P50. Zelada teria elaborado um relatório justificando a necessidade desse aditivo de contrato.
Ibovespa
A ação PETR3 encerrou o dia 6 de novembro de 2022 cotada em R$ 29,18, enquanto a PETR4 encerrou cotada em R$ 25,64.
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