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Ações da Nvidia recuam com novas restrições para exportação de chips dos EUA

Ações da Nvidia recuam com novas restrições para exportação de chips dos EUA

A Nvidia (NVDA; NVDC34) e outras fabricantes de chips viram suas ações caírem na manhã desta terça-feira (17). O movimento foi impulsionado após os Estados Unidos anunciarem novas restrições sobre exportações de chips de inteligência artificial (IA) à China.

As novas diretrizes representam um avanço em relação às anunciadas anteriormente pelo governo de Joe Biden, no ano passado. 

Em 2022, as ações de fabricantes de chips dispararam, com o aumento da demanda por produtos e serviços de IA, que são alimentados por chips. Apenas neste ano, os papéis da Nvidia, listados na bolsa de valores Nasdaq, avançam 208%.

Por outro lado, com as notícias negativas para a China, as ações da empresa de tecnologia caem 4,23% por volta das 10h49 (horário de Brasília).

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Da mesma forma, a Broadcom (AVGO; AVGO34) recuava 2,33%, e a Intel (INTC; ITLC34) caía 1,93%.

Ação da Nvidia cai com restrições: entenda mudanças

Segundo informações da Reuters, o objetivo dos EUA é impedir que a Nvidia venda os chips H800 e A800 para os chineses. A empresa desenvolveu a tecnologia após a imposição das primeiras sanções contra Pequim. 

Com as mudanças, as empresas precisarão informar ao Departamento de Comércio norte-americano sobre os produtos vendidos aos chineses mesmo que não se enquadrem na lista de proibições. O governo, então, analisará caso a caso para determinar se representa risco à segurança nacional.

A Nvidia acredita que o aumento das restrições não terá um impacto no seu desempenho financeiro imediatamente. No entanto, a empresa espera uma perda nas vendas no longo prazo.

Guerra dos chips

O governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos de inteligência artificial locais. Além disso, o país asiáticos também foi proibido de adquirir insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados.

Cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China de qualquer maneira, seja em fábricas chinesas, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante.