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Natura (NTCO3) não confirma negociação com LVMH e L’Oréal sobre Aesop

Natura (NTCO3) não confirma negociação com LVMH e L’Oréal sobre Aesop

A Natura (NTCO3) não confirma a negociação com LVMH e L’Oréal sobre sua empresa Aesop, conforme comunicado encaminhado ao mercado.

Trata-se de uma reposta da companhia à B3 (B3SA3), a bolsa brasileira, que questionou a companhia por conta de oscilações em suas ações.

No documento, elenca que a notícia veiculada pelo jornal Valor Econômico, em 30 de janeoro de 2023, sob o título “Natura &Co sobe após relatos de que LVMH e L’Oréal estariam interessadas na Aesop”, bem como outras matérias similares veiculadas na mídia acerca dos potenciais interessados que estariam estudando apresentar propostas ou da avaliação da marca Aesop reflete especulações de mercado acerca do processo em curso.

“Não há até o momento qualquer definição quanto aos termos, condições e a própria contraparte da companhia em uma potencial transação”, destacou.

Imagem mostra um vidro de perfume.

Natura (NTCO3): Aesop

Entretanto, no mesmo documento a Natura ressalta que permanece avaliando a viabilidade de venda de participação na Aesop como uma das alternativas estratégicas para financiar o crescimento acelerado da Aesop, bem como agregar mais valor para a companhia e seus acionistas.

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No pregão de ontem a ação NTCO3 encerrou cotada em R$ 13,65. O ativo reporta alta de 28,29% no período de um mês. Porém, no período de uma o papel recua 39,87%.

Em relação à referida transação citada pelo Valor, o periódico aponta que a L’Occitane e fundos de private equity, como CVC Partners, também buscam dados financeiros da Aesop.

O jornalão elencou, ainda, que a estimativa feita pelo mercado na Aesop em cerca de US$ 2 bilhões é maior que o esperado, segundo relatório do Citi. Os analistas do banco informaram que esse valor implica em um múltiplo de 16,5 vezes o valor sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização, na sigla em inglês), o que seria positivo para a Natura, caso a participação realmente seja vendida nesses valores. O banco também destaca que a venda de uma fatia de 25% nesses termos reduziria a alavancagem da empresa de 2,9 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda, ao fim do terceiro trimestre, para 2 vezes.

A Bloomberg também sustenta a notícia.