A Mobly (MBLY3) negou que tenha acertado fusão com a Tok&Stok, porém admitiu que mantém conversações. A rede de lojas de decoração prestou esclarecimentos ao mercado após ser questionada pela B3 ($B3SA3).
Na terça-feira (5), havia sido divulgado na mídia que as duas empresas haviam acertado uma combinação de negócios, por meio de troca de ações em que acionistas da Mobly ficariam como 80% das ações da nova empresa, ao passo que os sócios da Tok&Stok teriam 20%.
Em resposta à B3, a Mobly informou que acompanha atentamente o mercado de móveis e decoração assim como todas as empresas que o compõem. Nesse contexto, esclarece que tem mantido conversas com a Tok&Stok, porém, até a presente data, não há acordo ou proposta vinculante a respeito da eventual transação.
Além disso, ao contrário do que foi divulgado, a Mobly informou que a home24, sua acionista controladora, informou não ter planos de realizar oferta pública de aquisição (OPA) destinada aos acionistas da companhia.
Mobly (MBLY3): suposta fusão impulsionou ações
A notícia sobre a eventual fusão impulsionou as ações MBLY3, que chegou a subir cerca de 12% ontem, sendo vendida a R$ 4,40, aproximadamente. No fechamento, a alta foi de 11,03%, a R$ 4,33.
A matéria, publicada pelo Pipeline, do Valor Econômico, dava conta que a operação seria realizada por meio da troca de ações, na qual a home24, empresa controladora da Mobly, ficaria com 80% da nova empresa, enquanto o fundo de private equity Carlyle, controlador da Tok&Stok, incluindo os fundadores Regis e Ghislaine Drubule, deterá os 20% restantes.
As negociações entre a Mobly e a Tok&Stok tiveram início no início de 2023, antes de a Tok&Stok renegociar sua dívida com os bancos.
Atualmente, a Mobly (MBLY3) opera com 17 lojas e três unidades via franqueados (Mobly Zip), enquanto a Tok&Stok fechou 17 unidades este ano como parte do seu plano de reorganização, mantendo 51 unidades em funcionamento.
