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Marisa (AMAR3) cogita fechar 80 lojas devido à crise no varejo

Marisa (AMAR3) cogita fechar 80 lojas devido à crise no varejo

A Marisa (AMAR3), rede de moda feminina e lingerie brasileira, cogita fechar 80 lojas devido à crise no varejo. A companhia está em processo de reestruturação e, assim, para ajustar seu passivo, pretende se desfazer de 25% das unidades. Entretanto, é possível que esse volume aumente, a depender do que seus registros contábeis irão apontar. […]

A Marisa (AMAR3), rede de moda feminina e lingerie brasileira, cogita fechar 80 lojas devido à crise no varejo.

A companhia está em processo de reestruturação e, assim, para ajustar seu passivo, pretende se desfazer de 25% das unidades.

Entretanto, é possível que esse volume aumente, a depender do que seus registros contábeis irão apontar.

Isso porque a companhia, como muitas outras redes, se vê pressionada com um varejo em baixa e, até o momento, as operações no ambiente online não são suficientes para alavancar a empresa.

Levantamento o Neofeed aponta que a rede pode fechar até mais do que esse montante inicialmente indicado, chegando a um terço das 334 lojas em atuação.

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O portal de notícias destaca que se o plano sair do papel, entre 3 mil e 3,5 mil funcionários poderão ser demitidos.

Também traz que a escolha pelas unidades que serão fechadas leva em consideração a saúde financeira da operação e sua localização.

E acrescenta que, no alvo, estão principalmente operações de rua.

O que se sabe, até o momento, é que a adimistração da companhia já vem tentando renegociar aluguéis. Logo, as unidades que possivelmente serão fechadas são aquelas cujas tratativas não avançaram.

Por volta das 16h15 de hoje a ação AMAR3 recuava 4,62% na bolsa brasileira, cotada a R$ 0,62. O ativo reporta queda de 79,47% no período de um ano.

Gráfico mostra a ação AMAR3 na Bolsa.

Marisa (AMAR3): crise no varejo

Para se ter ideia do tamanho da crise no varejo, algumas instituições financeiras já recorreram ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pedindo que este abra um “funding”.

O termo designa a captação de recursos financeiros para um investimento específico que, neste caso, diz respeito a fomentar crédito às empresas deste segmento.

Caso não seja viável, as instituições financeiras sugerem ao BNDES, então, garantias do Tesouro Nacional para manter o crédito à cadeia de fornecedores das grandes varejistas.

A preocupação se baseia no fato de que a possibilidade de uma crise de crédito no varejo se ampliou consideravelmente e eleva o risco de que o crescimento abaixo de 1% atualmente projetado para 2023 se transforme em “PIB zero” ou até negativo.

Na esteira da Americanas (AMER3), varejista envolvida em suposta fraude contábil, e da Marisa, outras companhias do setor estão sufocadas. Houve um pedido de despejo de um centro de distribuição da Tok&Stok, a falência da Livraria Cultura e outras recuperações judiciais em andamento (como a da Máquina de Vendas, dona da Ricardo Eletro, e da Saraiva).

O Magazine Luiza (MGLU3), por sua vez, registrou prejuízo líquido de R$ 35,9 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), ante em parte o lucro líquido de R$ 93,0 milhões em igual período de 2021.

De igual modo, a Via (VIIA3), dona da Casas Bahia e do Ponto, apresentou prejuízo líquido contábil de R$ 163 milhões no quarto trimestre de 2022. No mesmo período de 2021, a companhia havia reportado lucro de R$ 29 milhões.