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Magazine Luiza (MGLU3) não se intimida com crise no varejo e quer ganhar mercado

Magazine Luiza (MGLU3) não se intimida com crise no varejo e quer ganhar mercado

O Magazine Luiza (MGLU3) não se intimida com o momento desfavorável que a empresa vive, com suas ações despencando, bem como com a macroeconomia do país, com inflação corroendo o poder de compra da população, e quer ganhar mercado.

Ao menos foi isto o que disse o presidente-executivo, Frederico Trajano, durante uma videoconferência de resultados nesta sexta-feira (10). E essa expansão do market share se dará, segundo ele, em meio a uma “racionalidade” maior na concorrência.

“Isso [a racionalidade] tem permitido uma redução no custo de aquisição de clientes e o repasse aos preços de aumentos de impostos e despesas com itens como logística”, disse. O executivo é um dos filhos da chairman Luiza Helena Trajano, estudou marketing nos EUA e comanda a companhia desde janeiro de 2016.

Ele disse nunca ter presenciado um mercado tão racional, todo mundo querendo dar lucro, repassando aumento de imposto, aumento de combustível. “Nesse cenário, tendemos a ganhar participação de mercado”, destacou.

Também disse que a varejista tem possibilidade de elevar comissões cobradas de vendedores no marketplace, conhecidas como “take rate”.

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Imagem mostra Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza.

Magazine Luiza (MGLU3): estratégia para crescer

O executivo ressaltou que a rede mantém a estratégia de crescer nos segmentos de produtos com preços maiores e aposta em uma retomada neste ano na expansão do comércio eletrônico nacional em ritmo maior que o de lojas físicas.

Ele explicou que o Magalu quer crescer em categorias de tíquetes maiores, pois representam uma perspectiva economicamente melhor por produto.

Também disse que as operações com produtos de terceiros no marketplace da companhia “já estão apresentando margem de contribuição positiva”.

“Queremos continuar crescendo em categorias acima de 300 reais (de tíquete) e continuar dominando acima de 1.000 reais”, frisou.

MGLU3

Por volta das 15h a ação MGLU3 recuava 3,24%, cotada a R$ 3,28. Mais cedo, o BTG Pactual (BPAC11) reiterou a recomendação de compra para o papel, com preço-alvo a R$ 7. “A empresa apresentou tendências operacionais positivas no 4TRI22, superando cenários macroeconômicos e setorial desafiadores e mostrando tendências positivas para 2023”, disse.

Já o BB Investimentos elevou a recomendação para o ativo, de neutro para compra, com preço-alvo a R$ 3,50. “Os resultados do 4TRI22 da companhia foram positivos, com crescimento observado em todos os canais de vendas”, destacou.

O Itaú BBA, por sua vez, reitera a recomendação neutra para Magazine Luiza, com preço-alvo a R$ 3,20. “Os resultados do 4TRI22 superaram as expectativas do banco, com boas tendências operacionais, mas notícias sobre irregularidades deve elevar volatilidade das ações”, frisou.