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Magazine Luiza reverte lucro e registra prejuízo de R$ 24,4 milhões

Magazine Luiza reverte lucro e registra prejuízo de R$ 24,4 milhões

O Magazine Luiza (MGLU3) encerrou o segundo trimestre de 2025 (2TRI25) com prejuízo líquido de R$ 24,4 milhões, revertendo o lucro de R$ 23,6 milhões registrado no mesmo período de 2024. A margem líquida ficou negativa em 0,3%, recuo de 0,6 ponto percentual na comparação anual.

A receita líquida somou R$ 9,13 bilhões, avanço de 1,4% frente ao 2T24, enquanto a receita bruta cresceu 1,7%, para R$ 11,36 bilhões. Já as vendas totais, incluindo o marketplace, ficaram praticamente estáveis, com queda de 0,6%, totalizando R$ 15,29 bilhões.

O lucro bruto foi de R$ 2,79 bilhões, ligeira alta de 0,2%, mas com margem bruta de 30,5%, retração de 0,4 ponto percentual. O EBITDA atingiu R$ 687,1 milhões, crescimento de 4,9%, e a margem EBITDA subiu para 7,5%. No critério ajustado, o EBITDA chegou a R$ 726,7 milhões, alta de 2,3%.

Magazine Luiza (MGLU3): prejuízo acumulado no semestre

No acumulado do semestre, a MGLU3 registrou prejuízo líquido de R$ 11,6 milhões, revertendo o lucro de R$ 51,5 milhões apurado no primeiro semestre de 2024. Mesmo com o avanço das receitas e da geração operacional, o desempenho final foi impactado por pressões de custos e despesas.

O resultado indica que, apesar de avanços na eficiência operacional e na estabilidade das vendas, o Magazine Luiza ainda enfrenta desafios para retomar níveis consistentes de lucratividade.

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A varejista encerrou o segundo trimestre com vendas totais de R$ 15,3 bilhões, recuo de 0,6% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado refletiu o avanço de 3,0% nas lojas físicas — com crescimento de 3,5% no conceito “mesmas lojas” — e a queda de 2,1% no e-commerce total.

A companhia manteve uma elevada participação das vendas à vista, que representaram 36% do total no trimestre. O desempenho foi impulsionado pelo uso do PIX em todo o ecossistema do grupo, com destaque para KaBuM!, Netshoes e a própria operação Magalu, o que ajudou a reduzir o impacto das altas taxas de juros.

Os meios de pagamento próprios — como cartões Luizacred, conta Magalupay e CDC (“Buy Now, Pay Later”) — ampliaram participação em 1 ponto percentual, chegando a 19% das transações. Segundo a empresa, essa estratégia tem contribuído para aumentar a fidelização da base de clientes.

As provisões recorrentes para perdas com crédito de liquidação duvidosa somaram R$ 104,4 milhões no 2T25 e R$ 205,5 milhões no acumulado do semestre. Além disso, o Magalu registrou provisão adicional de R$ 26,5 milhões relacionada a um acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Corporação Financeira Internacional (IFC), destinada a cobrir integralmente a carteira renegociada do CDC.