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Magalu (MGLU3) manda fundadores do Kabum embora por justa causa

Magalu (MGLU3) manda fundadores do Kabum embora por justa causa

O Magalu (MGLU3) mandou os fundadores do Kabum embora por justa causa.

O movimento se dá 30 dias após a varejista ter suspendido o contrato de trabalho de Thiago e Leandro Ramos.

Desta forma, a companhia encerra a relação trabalhista com a dupla, visto que o contrato entre Kabum e os dois executivos seguia normas regidas pela CLT.

Como o Magalu é o dono, atualmente, da plataforma de vendas de jogos online, optou pela medida após os dois terem entrado com uma ação contra a empresa.

Ainda assim, eles pretendem recorrer da medida e pleiteiam todas as verbas trabalhistas, bem como bônus. Os dois alegam danos morais.

O Magazine, por sua vez, justifica a ação afirmando que há, sim, razões para a justa causa, principalmente porque os irmãos estavam, em paralelo ao trabalho no Kabum, trabalhando em uma nova empresa, concorrente da companhia. Os dois negam.

Gráfico mostra a ação do MGLU na Bolsa.

Magalu (MGLU3): Kabum

Conforme a ação trabalhista protocolada, há o pedido de que a demissão seja entendida como “imotivada”, mudança que engatilharia, como consequência, uma série de pagamentos aos fundadores do Kabum.

Os irmãos se defendem com apoio do escritório Warde Advogados, e argumentam que houve retaliação por parte do Magalu, quando o grupo foi notificado sobre o ajuizamento do processo da dupla contra o Itaú BBA.

Acontece que eles não consideram que foram bem assessorados na venda do Kabum ao Magazine. Assim, pedem à Justiça produção antecipada de provas.

O banco de investimentos, por sua vez, afirma que os dois fazem “manobras” porque não tem provas e, mais recentemente, partiu para o ataque, afirmando que houve má-fé por parte deles.

Petição

Os irmãos também alegam na petição que a demissão sem justa causa seria muito onerosa, já que dispararia cláusulas previstas em contratos, como o Bônus de Incentivo de Curto Prazo (ICP) e do Bônus Retenção. No cálculo dos advogados, se somadas todas as verbas rescisórias, que totalizariam R$ 4,8 milhões para cada, por ano.

Eles colocam também que haveria a necessidade de pagamento de uma parcela contingente, que constaria no contrato de compra e venda da Kabum, algo que seria da ordem de R$ 1 bilhão.

Bolsa

A ação MGLU3 encerrou o dia 20 de abril de 2023 cotada em R$ 3,30.