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Lucro líquido da Vibra (VBBR3) sobe mais de 800% no 1TRI24

Lucro líquido da Vibra (VBBR3) sobe mais de 800% no 1TRI24

O lucro líquido da Vibra ($VBBR3) registrou um aumento de mais de 800%, ao atingir R$ 789 milhões no primeiro trimestre do ano (1TRI24). No mesmo período do ano passado, o lucro líquido da empresa havia sido de R$ 81 milhões. Por outro lado, na comparação com o 4TRI23, houve uma queda de 76%, já que naquela ocasião havia atingido R$ 3,2 bilhões.

A companhia registrou ainda receita líquida ajustada de R$ 39,7 bilhões. Nos três primeiros meses do ano passado, havia registrado R$ 39,2 bilhões, tendo uma alta de 1,4%.

Enquanto isso, o ebitda ajustado da companhia de combustíveis alcançou R$ 1,4 bilhão ante R$ 688 milhões do mesmo período do ano passado. Houve uma elevação de 104% nessa base de comparação.

Dados trimestrais da Vibra (VBBR3)

Vibra (VBBR3) tem redução no volume de vendas

Apesar da forte elevação no lucro líquido, a empresa informou redução nos volumes de vendas totais de 6,3% na comparação trimestral, principalmente pelas menores vendas de combustíveis: diesel (-9,3%), gasolina (-8,7%), óleo combustível (-9,2%), coque (-59,9%) e outros (-12,8%), atenuados pelo aumento dos volumes vendidos de: lubrificantes (+5,2%), combustível para aviação (+6,1%) e etanol (+6,8%).

“Importante destacar que a sazonalidade do primeiro trimestre é desfavorável em diesel e apresenta uma participação muito maior de etanol no mix do ciclo otto, o que justifica as variações ocorridas em relação ao 4TRI23”, informou a Vibra em seu balanço.

Já na comparação anual, houve redução de 7,8%, sendo as maiores quedas por conta do diesel (-13,1%), gasolina (-17,9%), coque (-63,1%), lubrificantes (-4,8%), óleo combustível (-5,0%) e outros (-20,2%), compensada parcialmente por um aumento no volume de etanol (+50,2%) e combustível para aviação (+12,8%).

A dívida líquida do primeiro trimestre de 2024 foi de R$ 10,6 bilhões, ante a uma dívida líquida de R$ 12,6 bilhões no 1TRI23, uma redução de R$ 1,9 bilhões (-15,2%) no ano. “Resultado direto da forte geração de caixa no período, que viabilizou a redução de R$ 2,2 bilhão (-12,4%) na dívida bruta”, informou a emrpesa.

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