O lucro líquido da Vale ($VALE3) subiu mais de 200%, ao atingir US$ 2,7 bilhões no segundo trimestre do ano (2TRI24). No mesmo período do ano passado havia registrado lucro de US$ 892 milhões.
Enquanto isso, no acumulado do primeiro semestre do ano, o lucro líquido atingiu US$ 14,683 bilhões contra US$ 14,690 bilhões do mesmo período do ano anterior, ficando estável.
A receita líquida de vendas da mineradora foi de US$ 9,9 bilhões ante R$ 9,6 bilhões no mesmo período do ano anterior, tendo uma alta de 3%. No acumulado do ano, atingiu US$ 18,3 bi ante US$ 18,1 bilhões dos seis primeiros meses de 2023, tendo uma alta de 2%.
Por sua vez, o ebitda ajustado atingiu US$ 3,993 bilhões contra US$ 3,998 bilhões do segundo trimestre de 2023, registrando estabilidade na comparação.

Vendas de minério da Vale (VALE3) sobem 7%
As vendas de minério de ferro registraram um aumento significativo de 5,4 milhões de toneladas (Mt), equivalente a um crescimento de 7% em relação ao ano anterior, e de 16,0 Mt (25%) em comparação com o trimestre anterior. Esse desempenho foi impulsionado por uma produção recorde para um segundo trimestre desde 2018 e pelas vendas de estoques acumulados.
O desempenho nas vendas resultou em um EBITDA Proforma de US$ 4 bilhões. Embora ligeiramente menor em relação ao ano anterior (-6%), devido aos custos de frete mais elevados e à maior concentração de atividades de manutenção, o EBITDA Proforma aumentou 15% sequencialmente.
O custo caixa C1 de finos de minério de ferro, excluindo compras de terceiros, aumentou 6% em relação ao trimestre anterior, alcançando US$ 24,9 por tonelada. Esse aumento deveu-se ao impacto sazonal do giro de estoques e à concentração de atividades de manutenção. No entanto, esses efeitos foram parcialmente compensados pelos maiores volumes de produção e pela depreciação do real, segundo explicou a empresa em seu balanço.
A empresa mantém a confiança em alcançar seu guidance de custo C1 de US$ 21,5-23,0 por tonelada em 2024, especialmente devido aos maiores volumes de produção de menor custo do Sistema Norte no segundo semestre, enquanto as atividades de manutenção concentradas no primeiro semestre criam condições para custos e desempenho operacional melhores na segunda metade do ano.
Vale pagará JCP
A Vale aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto total de R$ 2,093798142 por ação, conforme o balanço de 30 de junho.
A data de corte para o pagamento do JCP será em 2 de agosto, com pagamento previsto para ocorrer em 4 de setembro. Para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na New York Stock Exchange (NYSE), a record date será em 5 de agosto, com pagamento a partir de 11 de setembro por meio do agente depositário dos ADRs, o Citibank.
As ações da Vale serão negociadas ex-remuneração na B3 e na NYSE a partir de 5 de agosto. A Companhia destacou que o valor do JCP a ser pago por ação pode sofrer pequenas variações até as datas de corte devido ao programa de recompra de ações, que impacta o número de ações em tesouraria. Caso haja alguma alteração, a Vale emitirá um novo Aviso aos Acionistas informando o valor final por ação.
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