O lucro líquido da Taurus ($TASA4) no primeiro trimestre do ano (1TRI24) atingiu R$ 18,9 milhões, ante lucro de R$ 35,4 milhões no mesmo período do ano passado, resultando em uma queda de 46,6%.
De acordo com seu balanço, a companhia informou bom resultado operacional no 1TRI24, superando o fato de o mercado nacional ter continuado parado, em compasso de espera, já que as regras para a concessão de autorizações para CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores), publicadas em dezembro do ano passado, ainda estão sendo assimiladas pelos órgãos de controle e, ao mesmo tempo, seguem pendentes outras questões jurídicas relativas ao setor.
O ebitda ajustado da fabricante de armas no primeiro trimestre do ano chegou a R$ 64,7 milhões ante R$ 65,3 milhões no apurado no primeiro trimestre de 2023, ficando praticamente estável.
Enquanto isso, a receita operacional líquida atingiu R$ 448 milhões nos três primeiros meses do ano. Nesse mesmo período do ano passado, havia atingido R$ 453 milhões, tendo uma leve queda de 0,9%.
No mercado internacional, excluído os EUA, a empresa citou que no decorrer do trimestre, as licitações de forças militares e de defesa começam a retomar, depois de um período de menor movimento dessas negociações a partir do início das guerras da Ucrânia e de Israel.

Produção da Taurus (TASA4)
A produção total de armas da Taurus no 1TRI24 foi de 208 mil unidades, 3,0% superior ao realizado no 4TRI23 e acima do originalmente previsto pela empresa, ainda que afetada pelas férias coletivas de 30 dias concedidas aos colaboradores no Brasil entre dezembro e janeiro.
A produção na unidade brasileira basicamente se manteve estável (-0,6%) no período, ao mesmo tempo em que a produção na unidade norte-americana da Companhia teve aumento de 14,6%.
Nos Estados Unidos, o principal mercado da Taurus, com a adequação do nível de estoques da cadeia de vendas para trabalhar com maior giro, a empresa informou ter recebido mais encomendas no primeiro trimestre de 2024.
“Nosso volume de vendas nesse país aumentou em 16,1% em relação ao realizado no último trimestre de 2023, na contramão do principal indicador de desempenho desse mercado, o Adjusted NICS, que mostrou redução de 16,0% do número de pessoas com intenção de comprar uma arma no país no período, em função da sazonalidade após a maior demanda tradicionalmente verificada no final do ano”, informou a Taurus, em seu balanço.
De acordo com a empresa, a perspectiva é de que a procura do consumidor norte-americano siga em tendência positiva, com possibilidade de alta frente ao observado em 2023, tendo em vista as eleições presidenciais de 2024, fator que, geralmente, leva ao aumento da procura face à insegurança com relação à política relativa ao setor a ser adotada pelo governo a ser eleito.
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