A Justiça Federal de Minas Gerais (JFMG) deu prazo de 15 dias para que o Instituto Guaicuy se manifeste antes de tomar uma decisão sobre o pedido da Vale (VALE3) para suspender a anulação das audiências públicas realizadas pela mineradora no processo de licenciamento ambiental do Projeto Apolo. A informação foi divulgada pelo Broadcast.
O Projeto Apolo, localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, é um empreendimento de mineração de ferro com investimento estimado em US$ 1,3 bilhão. O projeto tem uma previsão de capacidade de produção de 14 milhões de toneladas de minério por ano e uma duração operacional de 29 anos.
No mês passado, a Justiça Federal anulou as audiências públicas conduzidas pela Vale nos dias 22 e 23 de maio. As audiências foram realizadas antes da formalização do pedido de autorização junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o que foi considerado pela Justiça como um “ato ilegal e temerário e, como tal, passível de anulação”.
A Vale, quando contatada, optou por não se manifestar sobre o assunto. O próximo passo será aguardar a posição do Instituto Guaicuy e a decisão final da Justiça sobre a suspensão da anulação das audiências.
Vale (VALE3) tenta parceria para Aliança Energia
Há alguns dias, a VALE3 reiterou que ainda busca por potenciais parceiros para a Aliança Geração de Energia, uma joint venture criada em parceria com a Cemig (CMIG4), que tem como foco a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis.
Em nota, a mineradora voltou a afirmar que, até o momento, não há nenhum acordo vinculante ou decisão concreta sobre quem será o futuro parceiro ou sobre a estrutura de capital que será adotada.
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