O BTG Pactual (BPAC11) mantém uma visão positiva sobre a JBS (JBSS3), destacando a companhia como sua principal escolha no setor de proteínas, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre do ano. Com isso, o banco de investimentos mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 48. De acordo com o relatório do banco de investimentos, a JBSS3 superou as expectativas em todos os principais indicadores, com um ebitda ajustado de R$11,9 bilhões — 14% acima do esperado — e uma margem de 10,8%, o maior valor trimestral da empresa em quase três anos. Além disso, a geração de caixa livre (FCF) considerada robusta de R$ 5,5 bilhões contribuiu para a redução da alavancagem para 2,7x, uma demonstração de solidez financeira. DÓLAR + 10%: INVISTA NO PRÓXIMO HOTEL DE ALTO PADRÃO DE MIAMI A marca Seara teve destaque ao registrar uma margem ebitda recorde de 21%, impulsionada por preços mais altos. No setor de carne bovina, a operação brasileira da JBS mostrou desempenho consistente, com uma margem ebitda de 11,6%, sua mais alta em quatro anos, enquanto as exportações cresceram 20% em comparação ao ano anterior. O segmento de carne suína nos EUA também apresentou resultados recordes, alcançando R$1,4 bilhão de ebitda. JBS (JBSS3): atualização de projeções A JBS também atualizou suas projeções para o ano fiscal de 2024, estabelecendo uma meta de receita de R$ 412 bilhões e um ebitda entre R$37,0 e R$38,1 bilhões, números que indicam perspectivas de crescimento acima das expectativas. Com base nas novas projeções, o rendimento de FCF da empresa deverá alcançar 15,1% no próximo ano, fortalecendo o posicionamento da JBS no mercado. Como parte de sua estratégia de retorno aos acionistas, a empresa de alimentos anunciou um dividendo intermediário de R$2,2 bilhões, elevando o total de dividendos distribuídos neste ano para R$ 6,6 bilhões, o que representa um rendimento de 8,2%. Esse compromisso, juntamente com um plano de recompra de até 113 milhões de ações, fortalece a posição da JBS como um dos players mais atrativos em termos de retorno no setor de proteínas. Com uma operação diversificada e sólida em várias geografias, a JBS se beneficia do ciclo desafiador de gado nos EUA e dos fundamentos favoráveis no Brasil, mantendo o BTG otimista quanto ao potencial de revisão positiva de lucros. A JBS, negociando com valuation atraente e um rendimento robusto de FCF, segue sendo a principal recomendação do BTG no setor, com uma relação de risco-retorno altamente vantajosa. Balanço da JBS no 3TRI24 A companhia frigorífica reportou um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento expressivo de 124% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 1,7 bilhão. A receita líquida da empresa alcançou R$ 110,5 bilhões, representando um aumento de 9,8% em relação ao terceiro trimestre de 2023 e 20,9% acima do registrado no mesmo período de 2022. Esse crescimento foi impulsionado pela elevação do volume de vendas e pela valorização de produtos, mesmo diante de um aumento no custo dos produtos vendidos, que alcançou R$ 92,3 bilhões. Você leu sobre JBS (JBSS3). Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp! INVISTA R$ 1 MILHÃO COM A EQI E TENHA DIREITO AO CARTÃO ULTRABLUE, O MAIS EXCLUSIVO DO MERCADO