Dona da JBS (JBSS3), a holding J&F contestou na Justiça o valor do acordo de leniência firmado com o Ministério Público Federal (MPF) por causa da Lava-Jato.
Acontece que o advogado Cristiano Zanin pleiteia uma revisão do montante de R$ 10 bilhões, dos quais R$ 2 bilhões já foram pagos, segundo o colunista Lauro Jardim, em O Globo.
No final do ano passado a companhia informou, por meio de documento ao mercado, que o Tribunal Arbitral homologou o Instrumento de Transação celebrado entre a JBS e a J&F Investimentos S.A.
Conforme noticiado pelo EuQueroInvestir, à época, do lado da J&F o movimento diz respeito a Joesley Mendonça Batista, Wesley Mendonça Batista, Francisco de Assis e Silva e Florisvaldo Caetano de Oliveira, que tem como objeto a extinção definitiva, com resolução de mérito, de modo irrevogável e irretratável, do Procedimento Arbitral CAM nº 186/21, que trata de litígio entre as partes.
Na prática, significa dizer que a J&F Investimentos, grupo que controla a JBS, terá que pagar à sua subsidiária uma indenização de mais de R$ 543 milhões por danos e prejuízos causados pelas delações dos irmãos Joesley e Wesley Batista à época da Operação Lava Jato.
JBS (JBSS3): negócios
Na última semana a J&F, que controla negócios como, Eldorado, Banco Original e PicPay, bem como a JBS — está estruturando uma plataforma de investimentos.
De acordo com o Pipeline, do Valor Econômico, a holding dos Batista ainda está trabalhando no modelo de negócios, que pode incluir uma corretora.
Para o jornal, a companhia terá que apresentar algum diferencial, pois vai competir em um mercado altamente concorrido e que tem, dentre outros, BTG Pactual (BPAC11), Nubank (NUBR32) e os bancos tradicionais.
Ibovespa
A ação JBSS3 encerrou o dia 27 de janeiro cotada em R$ 21,43.
