A Itaúsa (ITSA4) reportou um lucro líquido consolidado de R$ 3,82 bilhões no terceiro trimestre de 2024 (3TRI24), uma queda de 6,6% em relação aos R$ 4,09 bilhões obtidos no mesmo período do ano anterior. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, o lucro líquido alcançou R$ 11,06 bilhões, representando um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2023.
O lucro líquido recorrente, que exclui eventos não recorrentes, totalizou R$ 3,88 bilhões no terceiro trimestre, uma alta de 13,4% frente aos R$ 3,43 bilhões do ano anterior. Para o acumulado do ano, o lucro recorrente somou R$ 11,1 bilhões, crescendo 23,5% em comparação com os R$ 8,99 bilhões registrados até o terceiro trimestre de 2023.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROE) foi de 18,0% no trimestre, uma queda de 2,9 pontos percentuais em relação aos 20,9% do ano anterior. Já o ROE recorrente, que considera apenas o lucro recorrente, foi de 18,3%, uma elevação de 0,8 ponto percentual frente aos 17,5% de 2023.
Balanço patrimonial da Itaúsa (ITSA4)
No balanço patrimonial, a Itaúsa encerrou o trimestre com um ativo total de R$ 95,88 bilhões, crescendo 8,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O patrimônio líquido da companhia aumentou 8,4%, atingindo R$ 86,46 bilhões. A dívida líquida caiu 45,6%, totalizando R$ 939 milhões, frente aos R$ 1,73 bilhão do ano anterior.
Em seu balanço, a ITSA4 informou que, no 3TRI24, a economia global registrou uma recuperação moderada, marcada pela desaceleração da inflação nos Estados Unidos. A situação levou o Federal Reserve a adotar uma postura cautelosa em relação a possíveis cortes de juros, optando por manter as taxas elevadas em meio a incertezas quanto à trajetória da inflação e fatores de risco, como o aumento dos preços das commodities e tensões geopolíticas persistentes.
No Brasil, o crescimento econômico foi impulsionado por um aumento nos gastos públicos, o que intensificou as pressões inflacionárias e acendeu alertas sobre a sustentabilidade fiscal. Em resposta, o Banco Central revisou suas projeções para a taxa Selic, optando por elevar os juros para frear o avanço dos preços e assegurar a estabilidade financeira do país.
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