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IRB (IRBR3) é alvo de processo arbitral de R$ 10 milhões

IRB (IRBR3) é alvo de processo arbitral de R$ 10 milhões

O IRB (IRBR3) informou que está sendo alvo de processo arbitral, cujo valor de indenização chega a R$ 10 milhões, conforme requerido por 155 gestoras que integram a causa.

Na prática, o movimento diz respeito a acionistas que foram prejudicados pela queda acentuada das ações do ressegurador após fraude corporativa por parte de ex-executivos.

Dentre os relacionados no processo há fundos de investimentos, dentre outros, cujo pedido de arbitragem contra a empresa discorre sobre desvalorização de ações a partir de 2 de fevereiro de 2020. A data coincide com a revelação do escândalo na companhia.

Imagem mostra uma auditoria corporativa.

IRB (IRBR3): os requerentes

Fundos de gestoras como Fidelity e Schwab, bem como diversos fundos de pensão americanos e europeus, além de fundos soberanos, como o GIC, de Cingapura, estão entre os requerentes.

O “peso” destas gestoras no mercado indica que o ressegurador tem uma árdua batalha pela frente e o valor indicado provavelmente será reajustado quando a causa chegar a algum desfecho.  

Para se ter ideia, a ação IRBR3 encerrou o dia 15 de fevereiro de 2023 cotada em R$ 22,74 e reporta queda de 77,31% no período de um ano. Em uma periodicidade mais alargada – de cinco anos, por exemplo – a queda é pouco inferior a 100%.

Na prática, os ativos da companhia já vinham em uma decrescente, mas foram aditivados pelo caso de fraude e às vezes em que reportou alta, eles foram, na verdade, inflamados por notícias inverídicas como uma que envolveu até mesmo o megainvestidor Warren Buffet.

Warren Buffet

O caso Warren Buffet também remete a 2020 quando o IRB informou que o megainvestidor havia adquirido papeis da companhia.

Anos depois, o ex-CFO da empresa relatou à Comissão de Valores Mobiliários (CV) que tudo foi um grande mal-entendido.

Acontece que o “xerife” do mercado precisou intervir e apurou, à época, que ocorreram irregularidades. O caso gerou um processo administrativo sancionador contra os ex-administradores do IRB.

Diretoria flutuante

Vale lembrar que desde fevereiro de 2020 o IRB já precisou trocar toda a sua diretoria, fazer aumento de capital e amargou uma série de prejuízos, tentando se reerguer.