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Gol (GOLL4): credores dão aval para prorrogação de recuperação judicial

Gol (GOLL4): credores dão aval para prorrogação de recuperação judicial

O Comitê de Credores da Gol (GOLL4) solicitou que a Corte de Nova York, onde está tramitando o plano de recuperação da companhia aérea, estenda o prazo de exclusividade para a apresentação doplano de reestruturação.

Em manifestação enviada à corte, os credores sinalizaram aprovação para uma prorrogação de 150 dias, após o vencimento do prazo original, em 21 de outubro. O pedido será avaliado em julgamento marcado para o próximo dia 6.

De acordo com o jornal Valor Econômico, especialistas apontam que a aprovação dos credores é um passo crucial para que a GOLL4 tenha o tempo necessário para formular um plano de recuperação considerado adequado tanto às exigências do mercado quanto aos interesses de seus credores.

Em documento obtido pela publicação, os credores afirmam que estão conduzindo investigações sobre transações recentes da Gol, incluindo a operação que resultou na criação da holding Abra, que tornou-se a controladora majoritária e maior credora garantida da Gol. As investigações incluem transações que podem impactar diretamente os termos de um futuro plano de recuperação.

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Prévia operacional mostra prejuízo para a Gol (GOLL4)

A empresa aérea divulgou um prejuízo líquido de R$ 544 milhões (aproximadamente US$ 96 milhões) no mês de agosto. Os dados estão no relatório operacional.

A divulgação do material faz parte do processo de Chapter 11, que a companhia enfrenta no Tribunal de Falências dos Estados Unidos, no Distrito Sul de Nova York. O relatório inclui informações financeiras preliminares e não auditadas para o período de 1º a 31 de agosto, abrangendo dados como posição de caixa, receita e lucro ou prejuízo de suas subsidiárias envolvidas no processo de reestruturação.

O documento apontou ainda uma receita líquida de R$ 1,568 bilhão (ou US$ 277 milhões). Contudo, o resultado operacional ajustado foi negativo, com um prejuízo de R$ 69 milhões (-4% de margem EBIT). O EBITDA, por outro lado, registrou R$ 91 milhões, com margem de 6%.

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