A Gafisa ($GFSA3) informou que a Esh Capital entrou com pedido pré-arbitral, cujo valor da causa é de R$ 50 mil. Além disso, a cautelar envolve a suspensão dos efeitos da operação de aumento de capital social deliberada pelo conselho de administração da companhia com valores mínimo de R$ 157,2 milhões e máximo de R$ 550,2 milhões, conforme aviso aos acionistas divulgado em 11 de março deste ano.
Naquela data, o conselho de administração da Gafisa aprovou aumento de capital social da companhia, dentro do limite do capital autorizado. O problema é que a gestora alega que essa oferta teria sido estruturada para diluir os acionistas minoritários e assegurar maior participação dos acionistas integrantes do suposto grupo de controle.
Com isso, o Juízo da 2ª Vara Empresarial proferiu decisão concedendo prazo para manifestação da construtora, o que ainda não ocorreu.
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Esh Capital havia elevado participação na Gafisa (GFSA3)
No fim de fevereiro, a Esh Capital Investimentos havia aumentado ainda mais sua participação na Gafisa (GFSA3). A gestora informou que os fundos sob sua gestão passaram a deter a totalidade de 12.074.021 ações ordinárias, correspondente a 17,43% do capital social da companhia. O objetivo é alterar a estrutura administrativa da construtora.
Em paralelo, a Perenne Investimentos e os fundos sob sua gestão venderam todas as ações de emissão da companhia de sua titularidade, tendo reduzido sua posição para 0%. Essa gestora declarou que que não detém bônus de subscrição, ou direitos de subscrição de ações, opções de compra, debêntures conversíveis emitidas pela Gafisa; e que não há contratos celebrados contendo disposições relativas a direitos de voto ou compra e venda de valores mobiliários.
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