Como viver de renda?
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Notícias
Fundo Verde mantém posição em bolsa brasileira em março, com valorização positiva

Fundo Verde mantém posição em bolsa brasileira em março, com valorização positiva

O fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, fechou março com valorização de 1,52%, o que representa mais de 180% do CDI. O multimercado manteve as posições em bolsa no Brasil e no exterior, além de aumentar a parcela aplicada em prefixados curtos no mercado local, segundo relatório divulgado na segunda-feira (8).

Por outro lado, as perdas do fundo Verde se concentraram nos juros brasileiros, tanto reais quanto nominais.

No mercado global, o fundo Verde segue focado no juro real norte-americano, além de uma pequena alocação em petróleo. A posição “vendida” ou seja, que aposta na baixa em minério de ferro maturou.

Fundo Verde: economia local segue surpreendendo

No fechamento do primeiro trimestre de 2024, conforme relatório, o fundo Verde ainda acumulava um desempenho abaixo do CDI, com valorização de 2,15%, contra 2,62% do referencial.

Na carta da gestão, a Verde informou que “o preço mais importante do mundo – a taxa de juro norte-americana – continuou dominando as atenções do mercado de maneira quase absoluta“.

“Março continuou esta temática: a alta da curva de juros nos Estados Unidos colocando pressão em todas as outras curvas de juros do mundo (incluindo a brasileira) e impactando todos os preços de ativos.”

Ainda assim, alguns componentes do cenário global têm mostrado mudanças marginais importantes, segundo a Verde, e por ora complementam esse contexto de pressão de alta nas taxas de juros. Entre eles:

  • o preço do petróleo acumula alta de 12% (barril de Brent) no ano, fruto das questões geopolíticas tanto na Ucrânia-Rússia quanto no Oriente Médio;
  • vários indicadores de ciclo manufatureiro de curto prazo (notadamente os PMIs globais) mostram sinais de alguma aceleração, depois de dois anos de fraqueza;
  • as eleições presidenciais dos EUA entraram no radar, com discussões relevantes sobre alta de tarifas e potenciais consequências na inflação.
Fundo Verde x CDI: gráfico mostra desempenho de janero de 1997 a janeiro de 2023

ACOMPANHE NOSSO CANAL DE NOTÍCIAS NO WHATSAPP

Por outro lado, a gestora indica haver indícios de um choque de oferta bastante positivo que tem impactado a economia norte-americana, fruto do boom de imigração, somado, potencialmente, aos efeitos da inteligência artificial. “Apesar das inúmeras complexidades do cenário, temos mantido o portfólio alocado em ações e com posições aplicadas no juro real americano.”

Em relação ao cenário local, a gestão do fundo Verde avalia que “como de praxe, mais uma vez atravessa a rua para escorregar na casca de banana que está na outra calçada“.

A gestora destaca “ruídos de toda sorte, interferência na gestão de estatais, conflitos entre poderes e agendas macro mal coordenadas”. Ainda assim, aponta que a economia segue surpreendendo positivamente e com inflação bem controlada, enquanto os ativos ficam mais baratos.

Vemos uma assimetria interessante se formando na parte curta da curva de juros brasileira como combinação da dinâmica global e dos ruídos locais, e gradativamente temos aumentado risco ali.”