A EQI Resarch avaliou que o resultado geral do terceiro trimestre (3TRI24) da Engie (EGIE3) veio em em linha com as expectativas. Mas o destaque negativo foi a restrição de geração nos ativos renováveis, que ficou acima da média do sistema elétrico.
Na fonte eólica, a EGIE3 teve 12% de sua geração afetada por restrições, enquanto a média do sistema foi de 11%. Na fonte solar, a Engie teve 19% de geração afetada, em comparação com 22% do sistema elétrico, segundo avaliação da casa de análises.
A TAG – controlada que cuida do maior gasoduto do Brasil – reportou um aumento de 10,3% no volume de gás transportado na comparação anual. Além disso, a companhia apresentou evolução em novos contratos. O bom desempenho da TAG contribuiu para o resultado de equivalência patrimonial, que foi 5,5% superior, desconsiderando a redução da participação da companhia na transportadora.
A despesa financeira também foi maior neste trimestre, em virtude do aumento dos índices inflacionários e do saldo da dívida entre os períodos analisados, completa o relatório da EQI Research.
Engie (EGIE3): veja como foram os resultados
A companhia reportou receita líquida de R$ 2,537 bilhões sendo apenas 0,9% superior na comparação anual. O EBITDA, de R$ 1,654 bilhão, foi 3,1% inferior, e o lucro líquido de R$ 658 milhões apresentou uma queda de 24,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“Apesar da redução anual, o resultado ficou ligeiramente acima das nossas expectativas. Durante o trimestre, a empresa continuou avançando no desenvolvimento de novos ativos. Cinquenta aerogeradores do Conjunto Eólico Serra do Assuruá (225 MW) entraram em operação comercial. Outros projetos em construção também estão progredindo conforme o cronograma”, avaliou a EQI Research.
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