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Eletrobras (ELET3) amarga prejuízo de R$ 1,325 bilhão no 2TRI25

Eletrobras (ELET3) amarga prejuízo de R$ 1,325 bilhão no 2TRI25

A Eletrobras (ELET3) amargou prejuízo líquido de R$ 1,325 bilhão no segundo trimestre do ano (2TRI25), revertendo o lucro líquido de R$ 1,743 bilhão do mesmo período do ano passado. No primeiro semestre de 2025, o lucro foi de R$ 1,389 bilhão ante R$ 1,472 bilhão dos seis primeiros meses de 2024, tendo uma queda de 5,6%.

A receita operacional líquida alcançou R$ 10,1 bilhões no segundo trimestre, representando um crescimento de 21,5% em relação aos R$ 8,3 bilhões registrados no mesmo período de 2024. No período semestral, a empresa reportou receita líquida de R$ 20,7 bilhões, ao passo que no mesmo período de 2024, foi de R$ 17,1 bilhões, resultando em uma elevação de 21,1%.     

Já o ebitda da companhia elétrica foi de R$ 1,259 bilhão ante R$ 4,430 bilhões do segundo trimestre do ano passado, significando um tombo de 71,6%. No primeiro semestre do ano, alcançou R$ 9,5 bilhões frente a R$ 8,8 bilhões de igual período do ano passado, tendo uma variação positiva de 8,1%.

Eletrobras (ELET3): receita de geração sobe para R$ 6,8 bi com impulso do mercado de curto prazo

A receita com geração de energia elétrica da ELET3 totalizou R$ 6,836 bilhões no segundo trimestre de 2025 (2TRI25), registrando um crescimento de R$ 526 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior. O principal destaque foi o expressivo aumento de R$ 1 bilhão na receita proveniente do Mercado de Curto Prazo (MCP), impulsionado por maiores volumes comercializados e preços mais elevados.

Esse avanço, no entanto, foi parcialmente compensado por uma queda de R$ 486 milhões na receita, decorrente da venda das térmicas do Amazonas para a Âmbar Energia, realizada em maio deste ano.

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Do lado dos custos, houve um crescimento moderado de R$ 159 milhões nos gastos operacionais relacionados à geração, que atingiram R$ 2,478 bilhões no trimestre. O aumento foi puxado, principalmente, pelos maiores gastos com energia comprada para revenda, que somaram R$ 475 milhões a mais em relação ao 2TRI24.

Por outro lado, a alienação das usinas térmicas do Amazonas também contribuiu positivamente para a contenção de despesas, resultando em uma redução de R$ 242 milhões nos custos com combustíveis. Além disso, os encargos de uso da rede elétrica apresentaram queda de R$ 74 milhões, contribuindo para equilibrar o impacto total nos custos.

Dividendos

A companhia informou que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de R$ 4 bilhões em dividendos intermediários, utilizando parte do saldo da reserva estatutária. Os valores foram apurados com base na posição de 30 de junho e serão considerados, ao final do exercício, como parte do dividendo obrigatório relativo ao resultado do ano.

O pagamento será realizado no dia 28 de agosto. Os acionistas da companhia receberão R$ 2,430363372 por ação preferencial de classe A, R$ 1,933479023 por ação preferencial de classe B e R$ 1,757706425 por ação ordinária e golden share. A companhia informou que esses valores poderão sofrer pequena variação até a data de corte, em função do programa de recompra de ações em andamento, que impacta o número de ações mantidas em tesouraria.

A data de corte para os detentores de ações da Eletrobras negociadas na B3 será em 15 de agosto. Para os investidores que possuem American Depositary Receipts (ADRs) listados na Bolsa de Nova York (NYSE), a record date será em 18 de agosto de 2025. A partir desta mesma data, tanto as ações na B3 quanto os ADRs na NYSE serão negociados ex-direitos.

Os detentores de ADRs receberão os pagamentos por meio do Citibank N.A., agente depositário dos papéis, a partir de 5 de setembro de 2025. O anúncio reforça o compromisso da companhia com a geração de valor para seus acionistas e segue sua política de distribuição de proventos alinhada ao desempenho financeiro da empresa.