Nos próximos dias, diversos investidores passarão a receber dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) de várias companhias listadas na Bolsa. Entre os destaques da semana estão Petrobras e Ferbasa, que figuram entre as maiores distribuidoras de proventos do período.
A Petrobras lidera o ranking, com um pagamento de R$ 0,3548 por ação, totalizando mais de R$ 9,1 bilhões em valores distribuídos aos acionistas.
Distribuir parte dos lucros entre os sócios é uma prática comum entre empresas de capital aberto, beneficiando tanto investidores institucionais quanto pessoas físicas. Por isso, ações com bom histórico de dividendos costumam atrair quem busca renda passiva e retorno recorrente.
Têm direito aos proventos os acionistas posicionados nos papéis até a chamada “data de corte”. Para quem se enquadra nesse critério, não é necessário tomar nenhuma providência: o valor será creditado automaticamente.
Confira a lista completa
Confira abaixo os principais pagamentos de proventos anunciados para esta semana.
Terça-feira (18 de junho)
Ferbasa (FESA3)
- Tipo: JCP
- Valor por ação: R$ 0,0248
- Data de corte: 05/06/2025
- Data de pagamento: 18/06/2025
Ferbasa (FESA4)
- Tipo: JCP
- Valor por ação: R$ 0,0273
- Data de corte: 05/06/2025
- Data de pagamento: 18/06/2025
Quinta-feira (20 de junho)
Petrobras (PETR3)
- Tipo: Dividendo
- Valor por ação: R$ 0,0129
- Data de corte: 16/04/2025
- Data de pagamento: 20/06/2025
Petrobras (PETR3)
- Tipo: Dividendo
- Valor por ação: R$ 0,3548
- Data de corte: 16/04/2025
- Data de pagamento: 20/06/2025
Petrobras (PETR4)
- Tipo: Dividendo
- Valor por ação: R$ 0,0129
- Data de corte: 16/04/2025
- Data de pagamento: 20/06/2025
Petrobras (PETR4)
- Tipo: Dividendo
- Valor por ação: R$ 0,3548
- Data de corte: 16/04/2025
- Data de pagamento: 20/06/2025
O que são dividendos?
Dividendos são pagamentos feitos por empresas a seus acionistas como forma de distribuir parte dos lucros obtidos em determinado período. Essa é uma das principais maneiras pelas quais os investidores recebem retorno financeiro ao aplicar em ações.
Contudo, é importante entender que a totalidade do lucro da empresa nem sempre é distribuída. Muitas vezes, uma parcela é retida para reinvestimentos, quitação de dívidas ou outros objetivos estratégicos.
A definição sobre o montante a ser destinado aos acionistas depende de vários elementos, como a saúde financeira da companhia, sua política de dividendos e, sobretudo, seus planos de crescimento.
Empresas em processo de expansão, por exemplo, tendem a reinvestir grande parte dos lucros no próprio negócio — seja em novos empreendimentos, aquisição de ativos ou inovação — e, por isso, costumam pagar menos dividendos.
Já companhias mais maduras, que operam em setores estáveis e com menor necessidade de capital para crescer, geralmente distribuem uma fatia maior dos lucros. É por isso que ações de empresas consolidadas são frequentemente buscadas por quem deseja uma fonte de renda passiva.
Apesar de possuírem certa liberdade para definir suas políticas de distribuição, as empresas devem respeitar as normas legais e as regras previstas em seus estatutos. No Brasil, por exemplo, a legislação exige que, na ausência de uma regra diferente no estatuto, ao menos 25% do lucro líquido ajustado seja obrigatoriamente distribuído como dividendos.
Além dos dividendos tradicionais, algumas empresas optam por outra forma de remuneração: os juros sobre capital próprio (JCP). Embora semelhante na prática, o JCP possui diferenças tributárias tanto para a companhia quanto para o investidor.