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Disney (DISB34): streaming impulsiona lucros do 4º trimestre

Disney (DISB34): streaming impulsiona lucros do 4º trimestre

A Disney (DIS; $DISB34) reportou um lucro líquido de US$ 460 milhões no 4º trimestre fiscal da companhia nesta quinta-feira (14). Os números superaram as expectativas do mercado com o impulsionamento do streaming Disney+.

Ao todo, a companhia teve um lucro de 25 centavos por ação. Ajustando para itens únicos, com encargos de reestruturação, a Disney reportou lucro de US$ 1,14 por papel.

O crescimento da fabricante de magia veio devido ao seu setor de entretenimento com TV, streming direto e filmes. Somente com suas produções, a Disney subiu 14% no ano a ano, para US$ 10,83 bilhões.

No Brasil, as ações da companhia fecharam nesta quarta-feira (13) com alta de 2,21% a R$ 39,82.

Captura do Google

Lucros nas produções

Entre as produções que mais renderam para a companhia ficou “Inside Out 2” (Divertidamente, em tradução livre) da Disney Pixar, sendo o filme de animação de maior bilheteria de todos os tempos, superando “Frozen II” da Disney nas bilheterias.

“Deadpool & Wolverine” também se tornou o filme de classificação R de maior bilheteria de todos os tempos , superando “Joker” da Warner Bros. Discovery.

Os longas geraram US$ 316 milhões de lucro para o segmento de entretenimento ao longo do trimestre. No geral, a área relatou quase US$ 1,1 bilhão em lucro.

Disney no streaming

O negócio de streaming combinado da Disney, que abrange Disney+, Hulu e ESPN+, apresentou uma melhora na lucratividade ao longo do trimestre, após registrar seu primeiro lucro no terceiro trimestre fiscal, superando as previsões iniciais.

A divisão reportou uma renda operacional de US$ 321 milhões para o período encerrado em setembro, em contraste com uma perda de US$ 387 milhões registrada no mesmo período do ano anterior.

A Disney acompanhou o movimento de outros grandes players do setor, como Warner Bros. Discovery, Netflix, Comcast e Paramount Global, ao aumentar sua base de assinantes de streaming no último trimestre.

O Disney+ Core – excluindo o Disney+ Hotstar na Índia e em outros mercados da região – teve um aumento de 4,4 milhões de assinantes, ou 4%, alcançando 122,7 milhões. Já o Hulu expandiu sua base de assinantes em 2%, atingindo um total de 52 milhões.

A receita média por usuário (ARPU) para clientes domésticos do Disney+ reduziu ligeiramente, de US$ 7,74 para US$ 7,70, reflexo de uma maior proporção de assinantes no plano mais econômico, sustentado por anúncios, e em pacotes oferecidos no atacado.

Sem lucros

No segmento de esportes, composto principalmente pela ESPN, a Disney teve apenas estabilidade. O lucro da ESPN caiu 6% devido, em parte, aos maiores custos de programação associados aos direitos de futebol americano universitário dos EUA, bem como a menos clientes no pacote de TV a cabo.

Na TV

Já na TV, os negócios tradicionais da companhia seguem em declínio, conforme consumidores vão deixando de lado pacotes de TV paga e migrando para streamings.

A receita das redes caiu 6%, para US$ 2,46 bilhões. O lucro do segmento caiu 38%, para US$ 498 milhões.

Disney Parks

Olhando para as experiencias, os parques da Disney reportaram uma crescente de 1% na receita, para US$ 8,24 bilhões.

A receita operacional dos parques nacionais cresceu 5%, atingindo US$ 847 milhões, impulsionada pelo aumento nos gastos dos visitantes tanto nos parques quanto nas linhas de cruzeiros.

Por outro lado, a receita operacional dos parques internacionais recuou 32%, impactada pela redução no número de visitantes, menor gasto por pessoa e o aumento nos custos operacionais.

Expectativas da companhia

A Disney afirmou estar “confiante nas perspectivas de longo prazo para o negócio” e compartilhou uma visão que abrange os anos fiscais de 2025, 2026 e 2027.

Para o primeiro trimestre fiscal de 2025, a Disney prevê um “declínio modesto” no número de assinantes do Disney+ Core em relação ao trimestre anterior.

A expectativa é que o lucro anual do segmento de streaming de entretenimento, excluindo o ESPN+, aumente em aproximadamente US$ 875 milhões em relação ao ano fiscal anterior, com um crescimento de dois dígitos projetado para o ano fiscal de 2026.

A Disney também antecipa um crescimento percentual de dois dígitos no segmento de entretenimento no ano fiscal de 2025.

Para o segmento de experiências, a previsão é de um crescimento de lucro de 6% a 8% no próximo ano fiscal, comparado ao ano anterior. A Disney destacou que o primeiro trimestre fiscal deverá ser impactado por US$ 130 milhões devido aos efeitos dos furacões Helene e Milton, além de um impacto de US$ 90 milhões relacionado aos custos de pré-lançamento da Disney Cruise Line.

No ano fiscal de 2025, a Disney espera um crescimento ajustado de lucro próximo a um dígito alto em comparação ao ano anterior. Para os anos fiscais de 2026 e 2027, a empresa projeta um crescimento de EPS ajustado de dois dígitos.

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