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Diageo, fabricante do Johnnie Walker, divulga queda nas vendas anuais

Diageo, fabricante do Johnnie Walker, divulga queda nas vendas anuais

As ações da gigante de bebidas Diageo (DGE; $DEOP34) caíram mais de 10% na manhã desta terça-feira (30), após a fabricante do Johnnie Walker registrar queda nas vendas desde o início da pandemia. Às 10h12 (horário do Reino Unido), as ações caíam 8,45%.

A empresa, sediada em Londres, informou que as vendas líquidas orgânicas caíram 0,6% no ano encerrado em 30 de junho, principalmente devido à fraqueza na região da América Latina e do Caribe. As vendas líquidas reportadas caíram 1,4%.

Papéis da Diageo caíam 4,76% às 10h58, horário de Brasília.

Bebida que ajudou no crescimento

A Guinness, a cerveja preta irlandesa que ganhou popularidade entre os consumidores mais jovens nos últimos anos, em parte devido ao apoio de celebridades, foi o principal impulsionador do crescimento das vendas líquidas de cerveja, com um aumento de 18%, informou a empresa. No entanto, as vendas de outras bebidas caíram 1%.

A cerveja registrou um crescimento de volume de dois dígitos, impulsionado principalmente pelos ganhos de participação na Irlanda e na Grã-Bretanha. Seguindo uma tendência mais ampla da indústria, as vendas de cerveja sem álcool aumentaram, com as vendas líquidas e os volumes do Guinness 0.0 mais do que dobrando no ano fiscal.

Além da Guinness, a Diageo é conhecida por suas marcas como Baileys, Smirnoff, Captain Morgan, Don Julio e Tanqueray.

Detalhes do resultado da Diageo

A CEO Debra Crew afirmou que foi um “ano desafiador” tanto para a empresa quanto para a indústria em geral, devido à volatilidade macroeconômica e geopolítica. Ela destacou que a América do Norte enfrentou um ambiente de consumo cauteloso, além de problemas de reposição de estoque.

Os resultados recentes da Diageo são decepcionantes, mas não catastróficos. A receita permaneceu bastante estável, com um leve declínio de 1% tanto no geral quanto no segundo semestre”, comentou Chris Beckett, chefe de pesquisa de ações da Quilter Cheviot, em nota.

A situação na América Latina é preocupante, pois foi a principal razão para o alerta sobre lucros no início do ano. As condições econômicas da região agravaram os problemas de inventário, levando a uma perda significativa de margem.