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Cosan (CSAN3) reporta prejuízo de R$ 1,788 bilhão no 1TRI25

Cosan (CSAN3) reporta prejuízo de R$ 1,788 bilhão no 1TRI25

A Cosan (CSAN3) divulgou seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2025 (1TRI25), destacando um prejuízo líquido de R$ 1,788 bilhão. O valor representa uma piora significativa em relação ao prejuízo de R$ 192 milhões registrado no mesmo período do ano anterior (1TRI24). Na comparação com o quarto trimestre de 2024 (4TRI24), a queda foi de 81%.

Apesar do resultado negativo, a empresa reduziu sua dívida líquida em 23% na comparação anual, para R$ 17,478 bilhões, e em 26% frente ao 4TRI24. Outro ponto positivo foi o aumento de 61% nos dividendos e JCP (Juros sobre Capital Próprio) recebidos, que totalizaram R$ 1,467 bilhão no trimestre.

Por sua vez, o balanço da $CSAN3 mostrou também que o índice de cobertura da dívida líquida manteve-se estável em 1,2x, ligeiramente acima do visto em períodos anteriores.

Dados financeiros da Cosan (CSAN3)

Ebitda ajustado da Cosan (CSAN3) tem desempenho misto

O EBITDA ajustado do portfólio da Cosan apresentou desempenho misto. A Rumo, do setor de logística, teve queda de 3% no 1TRI25, para R$ 1,635 bilhão. Já a Compass, do segmento de gás, registrou crescimento de 45%, atingindo R$ 1,297 bilhão. A Moove, de combustíveis, recuou 32%, com R$ 232 milhões. A Radar, do agronegócio, teve leve alta de 3%, para R$ 141 milhões. A Raízen, do setor de energia, apresentou queda expressiva de 53%, para R$ 1,720 bilhão.

Os investimentos totais somaram R$ 6,793 bilhões no trimestre. A Raízen concentrou R$ 4,507 bilhões, queda de 12% ante o 1TRI24. A Rumo ampliou seus aportes em 82%, para R$ 1,765 bilhão, enquanto a Compass reduziu aplicações em 12%.

A Cosan registrou ainda uma melhora em seu resultado financeiro no primeiro trimestre de 2025, com uma despesa líquida de R$ 721 milhões — uma variação positiva de R$ 243 milhões em relação ao mesmo período de 2024.

O principal fator para essa melhora foi a redução do custo da dívida bruta, que somou R$ 793 milhões no trimestre, uma queda de R$ 325 milhões na comparação anual. Essa redução decorre de ações de liability management realizadas pela companhia e da valorização do real, que impactou positivamente o bônus perpétuo da empresa.

Outro destaque foi o rendimento com aplicações financeiras, que totalizou R$ 237 milhões, um avanço de R$ 166 milhões frente ao 1TRI24. O aumento reflete o maior saldo de caixa da companhia e o cenário de juros elevados.

O custo médio ponderado da dívida do segmento Cosan Corporativo também apresentou redução, passando de CDI+1,40% ao ano no quarto trimestre de 2024 para CDI+0,91% ao ano no 1T25.

Por outro lado, os demais efeitos financeiros somaram R$ 164 milhões negativos, influenciados principalmente pela marcação a mercado do Total Return Swap (TRS), em razão da queda nas ações da CSAN3, que recuaram de R$ 8,36 no 4T24 para R$ 7,76 no 1T25. No período comparativo, havia ainda um impacto positivo pela liquidação antecipada de derivativos do Collar Financing.