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Cemig (CMIG4) anuncia pagamento de R$ 596,7 milhões em Juros sobre Capital Próprio

Cemig (CMIG4) anuncia pagamento de R$ 596,7 milhões em Juros sobre Capital Próprio

A Cemig (CMIG4) comunicou nesta segunda-feira, 17, a aprovação da distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor bruto total de R$ 596,7 milhões. O pagamento será efetuado em duas parcelas iguais, previstas para 30 de junho e 30 de dezembro de 2026.

O valor bruto por ação será de R$ 0,20860690716, já considerando a compensação com o dividendo mínimo obrigatório referente ao exercício de 2025. Sobre esse montante incidirá retenção de 15% de Imposto de Renda na fonte, exceto para os acionistas que se enquadrarem nas condições legais de isenção.

Terão direito ao provento os investidores posicionados nas ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) até o encerramento do pregão do dia 23 de junho de 2025. A partir do dia 24 de junho, os papéis serão negociados “ex-direitos”.

Cemig (CMIG4) tem lucro líquido de R$ 1,04 bi

A CMIG4 apresentou um sólido desempenho no primeiro trimestre de 2025 (1TRI25), com lucro líquido de R$ 1,04 bilhão e EBITDA de R$ 1,83 bilhão. Os números refletem a resiliência operacional da empresa, que também reportou um EBITDA ajustado de R$ 1,80 bilhão e lucro líquido ajustado de R$ 1,02 bilhão no período.

Na divisão de distribuição, a Cemig D destacou-se com um crescimento de 9,8% no EBITDA em comparação ao primeiro trimestre de 2024. A empresa registrou uma redução de R$ 27,6 milhões nas perdas de crédito esperadas e superou o limite regulatório de despesas operacionais (Opex) em R$ 49 milhões. A energia distribuída, excluindo a geração distribuída (GD), teve retração de 0,3%, sendo -6,5% no mercado cativo e +5,8% no mercado livre.

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Em termos de eficiência operacional, o PMSO consolidado da companhia caiu 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando o impacto da remensuração de passivos pós-emprego, houve crescimento de apenas 0,8%, abaixo da inflação. Essa remensuração gerou um efeito positivo de R$ 27,7 milhões no EBITDA, impulsionado pela migração de 1.032 empregados para um novo plano de saúde que não gera obrigações futuras para a empresa.

Por outro lado, a área de comercialização sofreu forte impacto, com queda de 87% no EBITDA. O desempenho negativo de R$ 133 milhões foi atribuído à exposição de cerca de 579 MW médios à diferença de PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) entre submercados.