Como viver de renda?
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Notícias
BTG mantém recomendação neutra para Azul após balanço do 4TRI24

BTG mantém recomendação neutra para Azul após balanço do 4TRI24

O BTG Pactual ($BPAC11) manteve sua recomendação neutra para a Azul (AZUL4) após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2024 (4TRI24), com preço-alvo de R$ 17. A companhia aérea apresentou receita líquida de R$ 5,5 bilhões, crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior, e um EBITDA de R$ 2,0 bilhões, alta de 33% na mesma base de comparação.

O banco recomenda que investidores continuem monitorando três fatores-chave: a alavancagem e gestão de passivos, os custos operacionais e a potencial fusão com a Gol. A recomendação neutra para a Azul é mantida até que haja maior clareza sobre a diluição de capital e o impacto do possível acordo com a Gol ($GOLL4) e o grupo Abra.

O lucro líquido ajustado foi positivo em R$ 62 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 271 milhões registrado no 4TRI23. No entanto, a empresa reportou um prejuízo financeiro de R$ 4 bilhões, impactado por despesas financeiras e variação cambial.

De acordo com relatório do banco de investimentos, a $AZUL4 manteve as tarifas estáveis em relação ao ano anterior, enquanto sua taxa de ocupação avançou para 84%, um crescimento de 4,2 pontos percentuais. O custo por assento-quilômetro (CASK) excluindo combustível ficou inalterado, enquanto o CASK total teve uma redução de 7%. A companhia viu crescimento de 10% tanto na receita com passageiros quanto na receita de carga e outros serviços, sustentado por um ambiente de forte demanda e expansão da capacidade.

Azul (AZUL4): aumento da alavancagem segue como desafio

A Azul encerrou o trimestre com um caixa de R$ 1,3 bilhão, alta em relação aos R$ 1,1 bilhão do trimestre anterior. A liquidez total, incluindo contas a receber, subiu 23% no trimestre, para R$ 3,1 bilhões, representando 16% da receita dos últimos doze meses. Contudo, a dívida líquida da companhia aumentou para R$ 29,6 bilhões, ante R$ 24,5 bilhões no terceiro trimestre, elevando a relação dívida líquida/EBITDA para 4,9x, contra 4,4x anteriormente. O aumento da dívida bruta em R$ 5,7 bilhões foi impulsionado pela desvalorização do real.

Segundo a Azul, considerando a taxa de câmbio atual de R$ 5,70 e ajustando a dívida para as novas aeronaves incorporadas à frota, a alavancagem teria sido de 4,15x. Com a reestruturação recentemente anunciada e a taxa de câmbio ajustada, a relação dívida líquida/EBITDA poderia cair para 3,7x. O capex do trimestre foi de R$ 488 milhões, um aumento de 20% na comparação anual, refletindo investimentos em manutenção de motores, aquisição de peças de reposição e pagamentos antecipados para novas aeronaves.

Veja como foi o balanço da Azul (AZUL4)

A companhia aérea registrou um prejuízo líquido de R$ 3,9 bilhões no quarto trimestre de 2024 (4TRI24), em contraste com o lucro registrado no mesmo período de 2023. Apesar do resultado negativo, o lucro líquido ajustado foi de R$ 62,4 milhões, revertendo o prejuízo ajustado do ano anterior.

O lucro operacional também apresentou alta de 40,2% no trimestre, atingindo R$ 1,238 bilhão, enquanto a receita operacional alcançou o recorde histórico de R$ 5,5 bilhões, impulsionada pela alta demanda e aumento de capacidade.

O EBITDA também apresentou desempenho positivo, somando R$ 1,950 bilhão, alta de 33% no período. A margem EBITDA foi de 35,2%, posicionando-se como uma das mais altas do setor global, superando em 6 pontos percentuais a marca do 4TRI23.

Você leu sobre Azul (AZUL4). Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!