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BTG mantém compra para JBS após balanço robusto no 2TRI24

BTG mantém compra para JBS após balanço robusto no 2TRI24

O banco BTG Pactual ($BPAC11) mantém recomendação de compra para JBS ($JBSS3) após os resultados robustos do segundo trimestre do ano (2TRI24). O preço-alvo estabelecido é de R$ 35. O banco de investimentos informou que após a divulgação dos resultados da marca Pilgrim´s há algumas semanas, elevou a estimativa de EBITDA do 2TRI24 acima do consenso para R$ 8,8 bilhões. Após o ajuste por despesas com litígios antitruste, obrigações fiscais e encargos de reestruturação, a JBS superou em 11% a estimativa do banco.

Isto ocorreu ao reportar um EBITDA de R$ 9,8 bilhões, sendo considerado o maior número trimestral em dois anos. O mesmo ocorre com a margem EBITDA ajustada de 9,8% (mais de 500 pontos base anual e 80 pontos base acima do esperado).

O lucro atingiu R$ 1,7 bilhão, aproximadamente em linha com a projeção, impactado por uma marcação a mercado desfavorável de câmbio. O índice de alavancagem caiu para 3x, apesar do real mais fraco, após uma geração de fluxo de caixa de R$ 5,5 bilhões no trimestre.

JBS: BTG vê Seara marca forte

Com os fortes resultados da Pilgrim´s já públicos, de acordo com o BTG, a marca Seara roubou a cena e registou uma margem EBITDA de 17%, contra 12% no 1TRI24 e 4% há um ano.

“Igualmente importante, a Seara também registou um crescimento de receita de 13% em relação ao ano anterior, com volumes 7% maiores, o que pode ser um reflexo do aumento de capacidade dos últimos anos. Por outro lado, o segmento de carne bovina nos EUA apresentou dificuldades, com uma margem EBITDA de 0,5%, apesar do impulso sazonal do início da ‘época do churrasco’”, completa o documento.

No entanto, algumas outras unidades de negócio, como a Austrália e a JBS Brasil, estão capitalizando a menor oferta de gado nos EUA, com aumentos de margem EBITDA de 510bps e 310bps na comparação trimestral, respetivamente. A Austrália registou uma margem recorde de 14%, enquanto no Brasil se registrou a margem mais elevada dos últimos quatro anos.

O banco completa dizendo que a diversificação da JBS está claramente desempenhando o seu papel e acredita que Pilgrim´s, US Pork e Austrália devem continuar a ser beneficiários diretos da desaceleração do ciclo do gado nos EUA, enquanto as operações brasileiras também estão se beneficiando de fundamentos cíclicos mais fortes e, potencialmente, superando os ventos contrários que prejudicaram as margens nos últimos trimestres.

“O ciclo avícola é mais forte do que poderíamos imaginar, e está ajudando a JBS a acelerar o caminho da desalavancagem e o processo de transferência de valor do credor para o acionista. Com espaço para revisões de lucros por parte tanto nossa quanto do consenso, a JBS oferece o melhor risco-retorno no setor, enquanto negocia com valuation ainda atrativo com base em múltiplos de lucro, se comparada a pares locais e globais”, completa.

Veja o balanço da JBS no 2TRI24

A JBS reverte o prejuízo de R$ 263 milhões do segundo trimestre do ano passado para lucro líquido de R$ 1,7 bilhão no 2TRI24. A receita líquida da companhia chegou a R$ 100 bilhões no segundo trimestre do ano contra R$ 89,4 bilhões do mesmo período do ano anterior, dobrando o resultado.

Já o ebitda ajustado chegou a R$ 9,9 bilhões ao passo que o resultado do mesmo trimestre de 2023, atingiu R$ 4,5 bilhões, tendo uma elevação de 121%.

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