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BTG (BPAC11) mantém compra para Vale (VALE3), mas não vê dividendos precificados

BTG (BPAC11) mantém compra para Vale (VALE3), mas não vê dividendos precificados

O BTG (BPAC11) mantém compra para Vale (VALE3), mas ainda não vê pagamento de dividendos precificados, embora haja chance de pagamento de proventos extraordinários especiais de cerca de US$ 2,4 bilhões quando ocorrer a aprovação para o desenvolvimento de seus ativos de cobre, particularmente perto de Carajás.

De acordo com relatório do banco de investimentos, após a conclusão do negócio, não está descartado o pagamento dos proventos. “Não descartamos a possibilidade de a Vale pagar dividendos extraordinários especiais de cerca de US$ 2,4 bilhões, que fluíram para a controladora. Isso não parece estar precificado ainda, em nossa opinião”, avalia o BTG.

O documento indica ainda que a companhia mineradora obteve um excelente preço para sua divisão de metais básicos (VBM), em aproximadamente 10x o ebitda.

A VBM agora é uma empresa separada legalmente, na qual a Vale terá 87% de participação (após a conclusão do negócio), com um conselho e uma equipe de executivos muito mais focada (remuneração totalmente baseada no desempenho da VBM), conforme explicou o documento.

Além disso, US$ 1 bilhão será mantido na VBM, o que seria suficiente para financiar as operações até que haja mais clareza sobre seus planos de crescimento futuro.

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BTG (BPAC11): Vale (VALE3) observa tendências da China

O relatório indicou ainda que o banco de investimentos realizou reuniões com clientes em Londres, Boston e Nova York com o CFO da Vale, Gustavo Pimenta, e o diretor de Relações com Investidores, Ivan Fadel. A viagem ocorre em um momento de elevada volatilidade e preocupações, mas ainda há um razoável interesse pela companhia.

“Sem surpresa, boa parte das reuniões girou em torno do ambiente macro da China, onde a Vale tem uma visão mais construtiva do que os mercados. A empresa está observando tendências de demanda bastante estáveis ​​na China (conflitando com o colapso dos dados do mercado imobiliário), com estoques de minério de ferro e aço tendendo a cair, o que poderia explicar os preços do minério de ferro atualmente acima de US$ 100/t”, relatou o BTG.

O banco de investimentos relatou ainda que a empresa reconhece que há muito ceticismo quanto à execução, mas reforçou que o guidance de produção de minério de ferro para 2023 de 310 e 320 milhões de toneladas por ano está garantido; os custos devem cair para US$ 20-21/t até final do ano; metais básicos: valuation e potencial de crescimento subestimados e dividendos extraordinários de US$ 2,4 bilhões são uma possibilidade concreta à frente, na opinião do banco.

“Com as ações bem abaixo dos preços da época do lockdown e um valor de mercado de “apenas” ~ US$ 50 bilhões (valuation da unidade de metais básicos ~ 50% do total), isso está parecendo assimétrico para nós”, completou o banco.

Balanço do 2TRI23

A Vale (VALE3) reportou lucro líquido de operações continuadas atribuído a acionistas de US$ 892 milhões no 2TRI23, frente os R$ 4 bilhões do segundo trimestre de 2022. Trata-se de queda anual de 78%.

Já a receita líquida de vendas alcançou R$ 9,6 bilhões contra os R$ 11 bilhões do primeiro trimestre de 2022. O Ebitda ajustado das operações continuadas marcou R$ 3,8 bilhões contra os R$ 5,2 bilhões do segundo trimestre de 2022.

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