A Braskem (BRKM5) tem prejuízo de R$ 771 milhões no segundo trimestre do ano, porém reduzindo as perdas com relação ao mesmo período do ano passado, quando havia obtido prejuízo de R$ 1,4 bilhão. No acumulado do ano, o prejuízo apurado é de R$ 581 milhões contra lucro de R$ 2,4 bilhões do mesmo período de 2022.
A receita líquida de vendas da companhia atingiu R$ 17,7 bilhões contra R$ 25,4 bilhões, uma queda de 9% nesse comparativo, e no acumulado dos seis primeiros meses de 2023, esse resultado chega a R$ 37,2 bilhões ante R$ 52,1 bilhões dos seis primeiros meses de 2022, tendo então uma retração de 29%.
Por sua vez, o ebitda da companhia ficou em R$ 703 milhões no segundo trimestre de 2023, contra R$ 3,9 bilhões do mesmo período do ano anterior, tendo então um recuo de 34%.
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Braskem (BRKM5): queda do ebtida resulta de redução do spread no mercado internacional
Sobre a redução do ebitda, a Braskem (BRKM5) informou que esta diminuição ocorreu por queda no spread no mercado internacional de 29% no PVC no segmento Brasil, de 3% no PP na Europa e de 5% no PE no México; da redução de 13% no volume de vendas totais de resinas e no volume de vendas de principais químicos no mercado brasileiro no segmento Brasil, e de 5% no volume de vendas de PP na Europa; e da apreciação do real médio frente ao dólar médio do período de 5%.
“Estes efeitos foram compensados parcialmente pelo aumento de 36% no volume exportado de principais químicos no segmento Brasil, de 6% no volume de vendas de PP nos Estados Unidos e de 8% no volume de vendas de PE no México”, explicou a petroquímica em seu relatório trimestral.
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O investimento corporativo previsto para o restante do ano pela Braskem é de R$ 4 bilhões e ao final do primeiro semestre do ano, a empresa petroquímica havia realizado investimentos no valor de aproximadamente R$ 1,7 bilhão.
No trimestre, os principais investimentos operacionais realizados incluem a preparação para a parada programada de manutenção da central petroquímica no Polo petroquímico de Camaçari, na Bahia; a parada programada de manutenção da planta de PVC de Alagoas; e os investimentos relacionados ao aumento da confiabilidade e segurança operacional dos ativos industriais, conforme destacado no relatório no qual a Braskem (BRKM5) tem prejuízo.
