O Nubank (NU) mudou a categoria de seus Brazilian Depositary Receipt (BDRs) que, a partir desta data, passam a ser negociados na bolsa brasileira sob o ticker ROXO34.
Isso porque os BDRs NUBR33 foram convertidos em BDRs Nível I Não Patrocinados, mediante procedimento anunciado em setembro do ano passado.
De acordo com a fintech, o preço de negociação de ROXO34 estabelecido foi o de fechamento de NUBR33 na sexta, de R$ 6,28.
Desta forma, nesta data por volta das às 11h05 (horário de Brasília) os ativos subiam 4,46%, a R$ 6,56.
O neobanco lembra que os investidores tiveram o período entre 13 de julho e 11 de agosto para decidir o que fazer com os ativos.
Na ocasião, elencou, os investidores tiveram as seguintes possibilidades:
- trocar seus BDRs por ações na Bolsa americana;
- converter seus BDRs Nível III por BDRs Nível I Não Patrocinados; e
- receber o valor equivalente pela venda dos BDRs.
À época, que não manifestasse sua escolha até o prazo final entraria automaticamente na opção 3 (ou seja, irá receber o valor de venda do BDR).
Vale lembrar que quando fez sua abertura de capital (IPO) em dezembro de 2021 a instituição financeira optou pela dupla listagem, colocando ações na Bolsa de Nova York, ao mesmo tempo em que disponibilizou BDRs Nível III no Brasil, convertidos a partir desta segunda em BDRs Nível I Não Patrocinados.
Em relação aos BDRs Nível I não patrocinados, estes são da mesma categoria de BDRs de grandes empresas de tecnologia globais já negociados na Bolsa brasileira.
Já o BDR Nível III é emitido por empresas estrangeiras que possuem registro de companhia aberta no Brasil – ou seja, quando a empresa está registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Enquanto isso, o Nível I é emitido por empresas estrangeiras sem que seja necessário esse registro.
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Nubank (NU): a empresa
A companhia é uma startup brasileira pioneira no segmento de serviços financeiros, atuando como operadora de cartões de crédito e fintech com operações no Brasil, sediada em São Paulo e fundada em 6 de maio de 2013 por David Vélez, Cristina Junqueira e Edward Wible.
Em 2018, atingiu o status de startup unicórnio ao atingir avaliação de preço de mercado no valor de US$ 1 bilhão, sendo a terceira empresa brasileira com esta marca até então.
Atualmente, a empresa é a quarta instituição financeira mais valiosa da América Latina, ultrapassando tradicionais instituições, como o Banco do Brasil.
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