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Grandes bancos de varejo somam queda de 8,6% nos lucros no 2TRI23

Grandes bancos de varejo somam queda de 8,6% nos lucros no 2TRI23

Dados mostram Banco do Brasil e Itaú Unibanco em melhor situação do que Bradesco e Santander, que sofrem com alta ina inadimplência.

Os quatro grandes bancos de varejo listados na B3 registraram queda de 8,6% na soma dos lucros, o equivalente a R$ 24,3 bilhões, após a apresentação dos balanços referentes ao segundo trimestre de 2023, na comparação com os resultados do mesmo período no ano anterior.

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Os resultados sinalizam momentos opostos para as instituições: enquanto o Banco do Brasil (BBAS3) e o Itaú Unibanco (ITUB4) registraram melhora em seus resultados, enquanto, na outra ponta, Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) tiveram fortes recuos, que superaram o ganho dos rivais na soma, conforme a tabela abaixo:

BancoLucro 2TRI23*Lucro 2TRI22*Variação
Banco do Brasil (BBAS3)8,787,86+11,7%
Bradesco (BBDC4)4,517,04-35,7%
Itaú Unibanco (ITUB4)8,747,68+14,0%
Santander (SANB11)2,314,08-44,8%
Total24,3426,66-8,6%
*Valores em bilhões de reais

Segundo analistas, o controle da inadimplência e a resiliência nas carteiras de crédito têm ajudado a fazer a diferença entre as marcas mais tradicionais do mercado de varejo.

O Banco do Brasil vem conseguindo superar eventuais interferências governamentais e voltado suas operações para o agronegócio, enquanto o Itaú Unibanco consegue concentrar maior atuação no segmento de clientes com maior renda.

Bradesco e Santander, por sua vez, vêm tendo seus resultados pressionados por uma base de clientes mais vulnerável ao ambiente de juros altos, com consequente impacto negativo para o nível de rentabilidade das operações – ambos na casa de 11%, ante 20% dos rivais.

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No caso do Bradesco, o índice de inadimplência saltou de 3,5% no fim do 2TRI22 para 5,9% no 2TRI23, e o banco quase duplicou sua provisão para devedores duvidosos, para R$ 10,3 bilhões, alta de 94,2% em bases anuais.

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