O Banco Inter (INBR32) reportou lucro líquido de R$ 356 milhões no terceiro trimestre de 2025 (3TRI25), avanço de 7,2% em relação ao trimestre anterior e de 36,9% na comparação anual. O resultado evidencia a continuidade do ciclo de expansão da instituição, impulsionado pelo aumento da base de clientes e pela melhora nos indicadores de eficiência e rentabilidade.
A receita líquida atingiu R$ 2,162 bilhões, crescimento de 7,9% sobre o 2TRI25 e de 29% em relação ao mesmo período de 2024. A receita bruta total também apresentou ritmo acelerado, somando R$ 3,977 bilhões, alta de 48,2% na comparação ano a ano. O EBT, lucro antes dos impostos, chegou a R$ 418 milhões, avanço de 9% frente ao trimestre anterior e de 42,2% na base anual.
No operacional, o banco ampliou sua base para 41,3 milhões de clientes, aumento de 18,3% em relação ao 3TRI24. O número de clientes ativos alcançou 23,9 milhões, avanço de 22,5% na mesma base de comparação. Indicadores de monetização também evoluíram: o ARPAC bruto subiu para R$ 56,8, crescimento anual de 20,5%.

Banco Inter: patrimônio líquido avança para R$ 9,8 bi
No balanço patrimonial, o funding somou R$ 67,9 bilhões, alta de 9,2% sobre o trimestre anterior e de 35,2% na comparação anual. O patrimônio líquido avançou para R$ 9,8 bilhões, refletindo a acumulação de capital ao longo dos últimos trimestres.
No terceiro trimestre de 2025, o Banco Inter adicionou 1,2 milhão de novos clientes ativos, atingindo 4,4 milhões de novos clientes em 12 meses — o maior volume da série histórica. Com esse desempenho, a instituição registrou o maior crescimento entre os bancos do país em 2025, avançando 14% na comparação anual.
O trimestre também foi marcado por uma melhora na taxa de ativação, que subiu para 57,9%, alta de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, o avanço reflete aprimoramentos no processo de onboarding e uma jornada inicial mais eficiente, resultando em maior engajamento dos novos usuários.
O índice de Basileia foi de 14,6%, queda de 1,1 ponto percentual em relação ao 2TRI25 e de 2,4 pontos percentuais na base anual, mas ainda em patamar confortável para sustentar a expansão da carteira.
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