O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,4 bilhões no quarto trimestre do ano (4TRI23), uma alta de 4,8% frente o mesmo período do ano passado, que havia sido de R$ 9,012 bilhões no 4TRI22.
No acumulado do ano, o banco reportou lucro líquido de R$ 35,6 bilhões, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,6% e um crescimento de 11,4% em relação a 2022.
A carteira de crédito ampliada atingiu saldo de R$ 1,1 trilhão no total do ano passado, crescimento de 10,3% frente a 2022.
A margem financeira bruta no 4TRI23 atingiu R$ 25,7 bilhões ante R$ 21,4 bilhões, tendo uma alta de 20,1%.

Carteira de crédito pessoa física do Banco do Brasil (BBAS3)
A carteira ampliada pessoa física, apresentou crescimento de 2,9% na comparação com setembro/23 e 8,1% em 12 meses, alcançando R$ 313,1 bilhões, influenciada, principalmente, pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+2,5% no trimestre e +9,8% em 12 meses).
Já a carteira para pessoa jurídica, registrou crescimento de 5,2% no trimestre e 9,0% em 12 meses, atingindo R$ 390,8 bilhões. “Com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), com evolução de 1,9% no trimestre e 11,0% em 12 meses, e para a carteira Grandes Empresas, que cresceu 8,2% no trimestre e 7,2% em 12 meses”, destacou o banco.
Além do balanço, o Banco do Brasil, também divulgou sua projeções do lucro líquido ajustado para este ano, que deve ficar entre R$ 37 bilhões e R$ 40 bilhões. Já para a carteira de crédito projeta-se uma elevação de 8% a 12% neste ano.
Banco divulga proventos
Em paralelo à divulgação do balanço, o Banco do Brasil anunciou o pagamento de proventos aos acionistas. Será pago montante total de R$ 630 milhões como dividendos e mais R$ 1,7 bilhão sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP).
O valor a ser pago por ação nos dividendos será de R$ 0,22081862607; já o JCP pagará R$ 0,61363625622 por ação. A data-base para os proventos é o dia 21 de fevereiro e a data do pagamento é 29 de fevereiro.
Elevação do payout
O Conselho de Administração (CA) do banco estatal aprovou a proposta de elevação do payout de 40% para 45% no exercício de 2024, via juros sobre o capital próprio (JCP) ou dividendos, com base nos balizadores constantes na Política, em especial, os resultados futuros do banco.
Isto inclui ainda sua condição financeira e necessidade de caixa, a declaração de apetite e tolerância a riscos, suas metas e projeções de capital, perspectivas dos mercados de atuação presentes e potenciais, oportunidades de investimento existentes e a capacidade operacional, segundo divulgado pelo Banco do Brasil (BBAS3).