O Banco do Brasil ($BBAS3) reportou lucro líquido de R$ 8,6 bilhões no primeiro trimestre do ano (1TRI24). No mesmo período do ano passado, o lucro líquido da empresa havia sido de R$ 7,2 bilhões, um crescimento de 19,1%.
Em termos ajustados, o lucro líquido do banco no 1TRI24 foi de R$ 9,3 bilhões, um crescimento de 8,8% na comparação com o mesmo período de 2023, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,7%.
De acordo com o balanço, o lucro foi alcançado devido ao reflexo do bom desempenho no crédito, nas captações, serviços e controle de custos. “A nossa carteira de crédito classificada atingiu R$ 990,6 bilhões, crescimento de 6,9%”, informou o Banco do Brasil.

Performance do crédito no Banco do Brasil (BBAS3)
A carteira para pessoas físicas, sem considerar produtores rurais, cresceu 5,6%. Já a carteira PJ, sem empresas do agro, cresceu 10,7% com destaque para o saldo com clientes Grandes Empresas que avançou para R$ 131,4 bilhões.
“As operações de crédito no agronegócio, com os produtores rurais de pequeno, médio e grande porte e com as empresas que atuam no segmento apresentaram crescimento de 12,7% no mesmo período do ano anterior”, diz outro trecho do balanço.
A institução bancária registrou ainda receita líquida de juros de R$ 25,6 bilhões. Nos três primeiros meses do ano passado, havia registrado R$ 21,2 bilhões.
Enquanto isso, o ebitda ajustado da companhia de combustíveis alcançou R$ 1,4 bilhão ante R$ 688 milhões do mesmo período do ano passado. Houve uma elevação de 104% nessa base de comparação.
Para a EQI Research, o resultado do Banco do Brasil foi “tão bom quanto esperado”.
“Muito se jogou confete no resultado de Itaú alguns dias atrás. Merecido. Justiça seja feita também aos excelentes números de BB neste tri”.
Para a casa de análise, a recomendação é de compra da ação, com preço-alvo de R$ 41. Olhando adiante, vemos BB firme para entregar em 2024 um lucro líquido próximo a R$ 40 bilhões, o que seria o topo de sua própria indicação (guidance). Um dos mais rentáveis bancos do país, BB negocia injustamente @ 0,83 P/VP e pagará aos seus acionistas 10,8% em retorno de dividendos nos próximos 12 meses. Não há razões para não gostar de BBAS3″, enfatiza.
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