O balanço da JBS (JBSS3) mostrou que a empresa de carnes registrou lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre do ano (1TRI24) contra prejuízo de R$ 1,4 bilhão no mesmo período do ano passado, revertendo o resultado.
“Nossa prioridade continua sendo a desalavancagem, processo que se consolidou: o índice registrou redução de 4,42x em dólar no 4º trimestre de 2023 para 3,66x em dólar no 1º trimestre de 2024”, informou no balanço o CEO global, Gilbeto Tomazoni.
Ele acrescenta ainda que os números deste trimestre reforçam a confiança na estratégia de longo prazo da JBS, focada na expansão de nossa plataforma global multiproteínas e na consolidação do portfólio de marcas fortes e produtos de valor agregado.
O ebitda ajustado, no primeiro trimestre do ano, chegou a R$ 6,4 bilhões ante R$ 2,1 bilhões no apurado no primeiro trimestre de 2023.
Receita líquida da JBS cresce 2,8%
Enquanto isso, a receita líquida atingiu R$ 89,1 bilhões nos três primeiros meses do ano. Nesse mesmo período do ano passado, havia atingido R$ 89,6 bilhões, tendo um aumento de 2,8%.
Em seu balanço, a empresa destaca que, no período, cerca de 76% das vendas globais da JBS foram realizadas nos mercados domésticos em que a companhia atua e 24% por meio de exportações, e além disso, nos últimos 12 meses, a receita líquida atingiu R$ 366,3 bilhões (equivalente a US$ 74,2 bilhões).
Com relação ao endividamento, a JBS informou encerrou o trimestre com R$ 17,3 bilhões em caixa e possui US$3,3 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas, sem garantia real, sendo US$ 2,9 bilhões na subsidiária JBS USA e US$ 450 milhões na JBS Brasil, equivalentes a R$ 16,6 bilhões pelo câmbio de fechamento do período. Assim, a disponibilidade total da companhia é de R$ 33,9 bilhões.
No fechamento do 1TRI24, a dívida líquida ficou em US$ 15,9 bilhões (ou R$ 79,3 bilhões) uma redução de aproximadamente US$ 539 milhões quando comparado ao fechamento do 1TRI23. No trimestre, a alavancagem em reais encerrou em 3,70x e em dólares de 3,66x.
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