A Cosan (CSAN3) reuduziu o prejuízo líquido no segundo trimestre do ano (2TRI24) para R$ 227 milhões. Há um ano, neste mesmo trimestre, a companhia havia amargado perdas de R$ 1,043 bilhão. No acumulado do ano, o prejuízo foi de R$ 419 milhões, ao passo que nos seis primeiros meses de 2023, as perdas atingiram R$ 1,947 bilhão.
O ebitda da companhia atingiu R$ 895 milhões neste trimestre, ao passo que no mesmo período do ano anterior havia atingido R$ 563 milhões, alcançando uma elevação de 59%.
Enquanto isso, a receita operacional líquida ficou zerada no período, da mesma forma como ocorrem no segundo trimestre de 2023.
Cosan (CSAN3): resultado impactado por impairment não recorrente na Rumo (RAIL3)
No segundo trimestre de 2024, a empresa apresentou o prejuízo de R$ 227 milhões, atribuído por efeitos não recorrentes, incluindo um impairment significativo relacionado à sua controlada logística, a Rumo. Apesar do prejuízo, o resultado representa uma melhora de R$ 816 milhões em comparação ao segundo trimestre de 2023, devido ao aumento na contribuição dos negócios via equivalência patrimonial.
No que diz respeito à estrutura de capital, o saldo da dívida bruta corporativa permaneceu estável em R$ 25,3 bilhões ao final do 2TRI24, comparado ao trimestre anterior. A empresa conseguiu capturar eficiências importantes ao reduzir o custo médio implícito da dívida de CDI+1,54% para CDI+1,41%, além de alongar os prazos de vencimento. Em abril de 2024, foi concluída a liquidação total da estrutura de collar financing, o que proporcionou maior flexibilidade financeira.
Adicionalmente, em junho, a empresa realizou a emissão de debêntures no mercado local, em séries de 5 e 10 anos. O objetivo dessa operação foi o refinanciamento dos vencimentos de curto prazo.
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