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Azul (AZUL4) registra prejuízo líquido de R$ 736 milhões

Azul (AZUL4) registra prejuízo líquido de R$ 736 milhões

A Azul (AZUL4) registra prejuízo líquido de R$ 736 milhões no primeiro trimestre do ano (1TRI23), revertendo um lucro líquido de R$ 2,667 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira (15), antes da abertura do mercado.

Enquanto isso, a receita líquida total atingiu R$ 4,478 bilhões no período contra R$ 3,193 bilhões nos três primeiros meses do ano passado, tendo então uma elevação de 40,3% nesse indicador.

O ebitda da empresa aérea no período foi de R$ 1,030 bilhão contra R$ 592,7 milhões registrados no primeiro trimestre de 2022, tendo uma alta de 437,4%.

A liquidez imediata encerrou o trimestre em R$ 1,8 bilhão. As entradas de caixa operacional superaram as saídas em mais de R$ 1,4 bilhão, e a empresa informou que continua com o processo de desalavancagem com cerca de R$ 1 bilhão em amortizações de dívidas, pagamentos de arrendamentos recorrentes e diferidos durante a covid-19, e R$ 765,5 milhões em pagamento de financiamento da cadeia de suprimentos.

Azul (AZUL4) reduz dívida bruta para R$ 21,6 bilhões

A companhia informou ainda que reduziu sua dívida bruta em R$ 194,5 milhões no trimestre para R$ 21,6 bilhões. “Excluindo a entrada de novas aeronaves na nossa frota, a dívida reduziu R$378,3 milhões. A alavancagem, medida como dívida líquida em relação ao EBITDA UDM, diminuiu 0,5x, de 5,7x no 4TRI22 para 5,2x no 1TRI23”, explicou a companhia em seu balanço.

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No primeiro trimestre, a receita operacional da Azul atingiu mais uma vez nível considerado recorde pela empresa, totalizando R$ 4,5 bilhões em comparação com R$ 3,2 bilhões no 1TRI22, um aumento de 40,3%.

Além disso, no período, a companhia registrou despesas operacionais de R$ 4,0 bilhões em comparação com R$ 3,1 bilhões no 1TRI22, um aumento de 28,6%, principalmente devido aos preços dos combustíveis 23,6% maiores, além do aumento de capacidade de 19,1%, parcialmente compensado por menor queima de combustível, maior produtividade dos funcionários e iniciativas de redução de custos.

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