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Auren (AURE3): BTG (BPAC11) recomenda compra após acordo com União

Auren (AURE3): BTG (BPAC11) recomenda compra após acordo com União

O banco BTG Pactual (BPAC11) recomenda compra para Auren (AURE3) após sua controlada Companhia Energética de São Paulo (Cesp) ter chegado a um acordo com a União sobre indenização para a usina hidrelétrica Três Irmãos. Essa é uma disputa que se arrastava há dez anos e pelos termos finais, a Auren tem direito a receber […]

O banco BTG Pactual (BPAC11) recomenda compra para Auren (AURE3) após sua controlada Companhia Energética de São Paulo (Cesp) ter chegado a um acordo com a União sobre indenização para a usina hidrelétrica Três Irmãos.

Essa é uma disputa que se arrastava há dez anos e pelos termos finais, a Auren tem direito a receber R$ 1,7 bilhão corrigidos pela taxa Selic desde julho de 2012, equivalente a R$ 4,1 bilhões. A indenização será recebida em 7 anos (84 parcelas mensais), sendo a primeira parcela até outubro de 2023.

O pagamento será custeado pela Reserva Global de Reversão (RGR) – um encargo que é pago mensalmente pelos geradores, transmissões e distribuidores de energia, e que está inclusa na conta de energia (R$ 300 milhões já contemplados no orçamento da CDE 2023). O acordo foi submetido à Justiça Federal, que deve homologá-lo até o final do ano.

Auren (AURE3): valor diz respeito à investimentos não amortizados na hidrelétrica

Em 2014, o governo havia oferecido à Cesp – antiga detentora da concessão da usina – R$ 1,7 bilhão (em valores de 2012) pelos investimentos não amortizados relacionados à UHE Três Irmãos. Na época, a Cesp achou o número muito baixo e desde então vem lutando para aumentar. Porém, há mais de um ano a empresa decidiu que faria mais sentido receber o valor ofertado do que continuar brigando por mais R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões.

“Os termos do acordo final estão em linha com o que nós (e o mercado) tínhamos no modelo financeiro da empresa. Auren argumenta que, pela natureza da indenização, os recebíveis não estão sujeitos à tributação, mas isso será decidido pela Receita Federal do Brasil (RFB)”, aponta relatório BTG.

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Na pior das hipóteses, considerando os créditos tributários acumulados pela Cesp, representaria um pagamento total de aproximadamente R$ 500 milhões, reduzindo o valor da indenização de R$ 4,1 bilhões para R$ 3,6 bilhões.

Mais espaço para dividendos extraordinários ou crescimento adicional

Embora ainda não definido, a empresa pode securitizar os recebíveis de indenização e usar os recursos para pagar dividendos extraordinários e/ou buscar crescimento adicional. Considerando a desalavancagem da Auren após a fusão da Cesp com os ativos renováveis da Votorantim, que incluiu uma injeção de capital de R$ 1,5 bilhão da CPP Investments, o BTG acredita que haverá espaço para ambos.

“Os investidores aguardam ansiosamente dividendos mais altos e acreditamos que as chances parecem boas, especialmente considerando a possível mudança no regime tributário de dividendos no próximo ano. Enquanto isso, a empresa segue buscando oportunidades de M&A, reforçando que a disciplina de capital continua sendo uma prioridade”, aponta trecho do relatório BTG.

O banco viu o anúncio como muito positivo, representando uma grande redução de risco para Auren e o fim de uma longa batalha judicial. Também vê o risco de ter o acordo revertido pelo próximo governo como extremamente baixo considerando é um acordo judicial com o governo federal feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) que será homologado por um tribunal federal; e foi proposto inicialmente pelo governo do PT em 2014.

“Vemos o nome sendo negociado a uma atraente TIR real de 11,8%, ao mesmo tempo em que oferece a possibilidade de dividendos extraordinários e crescimento potencial com bons retornos”, finaliza o relatório.

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