A Americanas ($AMER3) adiou novamente a publicação de seus balanços financeiros referentes ao acumulado total de 2023 e das informações trimestrais do período findo em 31 de março de 2024, que estavam agendadas para os dias 26 de março e 15 de maio, respectivamente.
A rede varejista informou que está “envidando todos os esforços” para que a auditoria das demonstrações financeiras e a revisão dos resultados dos períodos sejam concluídos “o mais rapidamente possível”, de forma que sejam divulgadas ao mercado até 28 de maio.
Além disso, a rede informou ainda que a Assembleia Geral Ordinária (AGO) será convocada no dia 28 de março para ser realizada no dia 30 de abril.
“O exame, discussão e votação das demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2023 serão deliberadas em Assembleia Geral Extraordinária a ser oportunamente convocada após a divulgação das demonstrações financeiras auditadas e parecer dos auditores independentes relativos ao exercício social de 2023”, informou a companhia.
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Americanas (AMER3) divulgou dados de nove meses de 2023
Em fevereiro, a companhia divulgou os resultados referentes aos nove primeiros meses do ano passado, no qual divulgou prejuízo líquido de R$ 4,611 bilhões nos nove primeiros meses de 2023, uma redução de 23,5% em relação ao mesmo período de 2022.
O resultado foi afetado pela forte queda nas vendas, principalmente na plataforma digital, e pelas altas despesas financeiras, que devem diminuir após a homologação do plano de recuperação judicial da companhia.
A receita líquida da Americanas totalizou R$ 10,293 bilhões nos primeiros três trimestres de 2023, uma queda de 45,1% em um ano.
Situação grave
O Instituto Empresa havia alertado, em relação ao resultado, que a situação contábil da companhia permanece grave. “A ausência de validação dos números da empresa por auditores externos, especialmente após a auditoria realizada pela BDO, é considerada extremamente grave”, afirmou o presidente do Instituto, Eduardo Silva. Segundo o executivo, ao não subscrever os balanços da Americanas, a BDO evidencia um problema fiduciário profundo.
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