A AES Brasil ($AESB3) reverte o lucro líquido de R$ 60,4 milhões no primeiro trimestre do ano passado (1TRI23) para prejuízo líquido de R$ 102,4 milhões no 1TRI24. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (2), após o fechamento do mercado.
A empresa de energia elétrica divulgou ainda receita líquida de R$ 828,6 milhões contra R$ 786,3 milhões do mesmo período do ano anterior, tendo uma alta de 5,4%.
O ebitda da empresa alcançou R$ 340,2 milhões ante R$ 398,3 milhões no mesmo trimestre do ano anterior, com uma queda de 14,6%. Já a margem ebitda foi de 41,1% ante 50,7% do mesmo período de 2023, tendo um recuo de 9,5 pontos percentuais.

Efeitos não recorrentes impactaram resultado, diz AES (AESB3)
A empresa informou que efeitos não recorrentes impactaram o resultado. As despesas financeiras somaram R$ 322,2 milhões no 1TRI24, crescimento de 9,2% na comparação com o 1TRI23, explicado por itens como redução nos juros transferidos para o imobilizado e intangível em curso, decorrente da operação total do Complexo Eólico Cajuína 1, além das operações faseadas de Tucano e Cajuína 2.
A empresa divulgou ainda menor saldo de dívida entre os períodos (R$ 11,7 bilhões em mar/24 e R$ 11,9 bilhões em mar/23).
“Importante mencionar a redução do IPCA no trimestre (1,42% no 1T24 vs 2,09% no 1T23), além do menor custo do CDI nos últimos 12 meses (1T24: 13,15% vs 1T23: 13,65%). Em março, 35% da dívida total da Companhia era atrelada a IPCA e 53% a CDI”, informou a empresa.
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