A Aeris (AERI3) reportou prejuízo líquido de R$ 19,097 milhões no segundo trimestre de 2023, uma queda de 33,3% em relação ao prejuízo registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 28,622 milhões. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira (10), após o fechamento do mercado de capitais.
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A empresa fabricante de pás eólicas, com planta instalada em Fortaleza (CE), registrou alta na receita líquida de 31,1% na receita líquida, para R$ 854,602 milhões, no 2TRI23, ante R$ 651,733 no trimestre encerrado no ano anterior.
Ao contrário do ano passado, porém, em que 8% da receita veio do mercado externo, a Aeris não registrou exportações ao longo dos meses de abril a junho deste ano. “A retomada de volumes para exportação depende da relação entre a demanda de nossos clientes nos diversos mercados e da capacidade disponível das fábricas que produzem cada modelo específico de pá”, registrou a empresa.
Segundo a Aeris, o mercado doméstico apresentou incremento de potência eólica instalada de 2.293 MW no 1º semestre de 2023, um crescimento de 115,7% quando comparado ao mesmo período de 2022, segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Já o EBITDA Ajustado cresceu 36%, com R$ 91,295 milhões, ante 67.116 reportado no 2TRI22. A dívida líquida registrou alta nominal de 18,1%, para R$ 940.353 milhões, mas a relação dívida líquida/EBITDA caiu de 3,2x para 2,8x.
No texto que acompanhou o relatório de resultados, a Aeris destacou que o principal desafio da empresa é o aumento do custo médio de instalação dos parques eólicos no Brasil, o que torna o formato menos atrativo. A aposta é na adoção de política públicas que estimulem a substituição de matrizes energéticas para aproveitar o potencial eólico no território brasileiro.
Segundo a Aeris (AERI3), tais decisões possibilitaram a criação de um “ambiente de demanda que permite acelerar o processo de transição energética ao mesmo tempo que torna a indústria, elo fundamental para a transição, menos suscetível às turbulências de curto prazo”.